quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Despedidas.

(cena do filme Adeus Lênin)
Quem nunca se despediu de outro alguém ou de alguma coisa? Despedir-se é um habito que temos e que muitas vezes nem nos demos conta de que o fazemos. Mas, nas vezes que nos damos conta, como dói. Não é fácil ter que deixar as pessoas e/ou coisas irem embora de nossas mãos, por mais se quisermos tal situação, na hora 'h' sempre bate um peso na consciência. Sim, isso é o egoísmo batendo em nossa porta!
Não é fácil apegar-se a alguém e depois ter que dizer adeus, pelo menos eu não acho fácil o momento. Admito que é quase não é sentindo depois, mas no momento, parece que toda aquela dor e angustia nunca acabaram. Gostar de alguém e ter que ir para longe. Viver bem onde está e ter que sair. Ter que dar tchau a velhos costumes. Ter que ser forte e aguentar.
Despedidas dramáticas, aquelas com muito choro e gritos e silêncio constrangedor, eu acho mais coisa de novela mexicana. Acho que as pessoas, como eu, preferem a segurança de um bom banho, a ter que em local público derramar rios de lágrimas. Não que eu não me sentiria toda pimposa se alguém ficasse assim por mim, mas é que esse sentimento tão exagerado as vezes, na maioria das vezes, chega ao ponto do ridículo, coisa que evito ao máximo.
Despedidas simples, uma piadinha pra descontrair, um abraço apertado e depois um beijo no rosto com palavras legais, são muito melhores. Ninguém além de você, quer saber o que está acontecendo em sua vida. Então pra que escandalizar um momento tão íntimo?
Acho que estou parecendo ser fria, mas não sou. Só acho que existem limites para todo o sentimentalismo que causa uma despedida. Limites esses que devem ser respeitados! Gente, cuidado ao se expôr, cuidado no exagero. Despedidas já são dificeis por envolver a separação de coisas e se tem um peso emocional muito grande, só piora.
Pra todos aqueles, bons meninos e meninas, que ficam em Brasília - DF, fica aqui o meu adeus!
Até 2010, espero.
NB. 8D

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Cenas de um filme.

Vivemos situações que as vezes nos fazem pensar: "Isso aqui dava uma boa cena de um filme". Algumas vezes porque as situações são muito além do nosso costume tornando-se fantásticas ou de tão normal e monótono parece que já foi escrito por outra pessoa e você está ali representando um personagem secundário de um filme B.
Em meios aos desvaneios que me atacam diariamente, imagino uma vida diferente, com pessoas, jeitos e situações novas, baseando-me em cenas de filmes. Invento falas, imagino as locações da gravação e a trilha sonora. E diga-se, a cena do filme é que se adapta a trilha sonora quando eu faço isso, vou explicar como: estou eu escutando música, imaginando uma cena, troca a música e eu já busco outra cena que sirva melhor para'quela música, deu pra entender? Pois é, parece coisa de doido, mas acredito que todo mundo faça isso de diferentes formas. Então não sou tão doida assim. (y)
Mas tem vezes, que penso em fazer um pequeno curta metragem, e esse post (mais íntimista que o normal), foi para explicar uma situação criada por mim, que me deu a idéia de criar um pequeno roteiro de um curta metragem que agora, quero compartilhar com vocês.
[Duas mulheres, uma mais velha e a outra mais nova, detitadas em uma cama de casal.]
[Close nas duas]
[Quarto iluminado somente pela luz que entra pela janela - meio de uma tarde chuvosa]
- Mãe, como a senhora me vê?
[Mulher mais velha olha para as mais nova e demora a responder]
[A menina sente o braço começar a tremer - tem medo da resposta que pode ouvir]
- ... Uma moleca... Uma irresponsável... Uma menina que pensa que sabe das coisas, mas não sabe... Burra!...
[A menina continua tremendo e interrompe a mãe, olhando-a nos olhos]
- A senhora ainda me vê como A sua filha?
[A mulher que tinha virado o rosto para cima, olha nos olhos da filha e responde enquanto começa a lagrimar]
- Você é a minha filha, a única filha que eu tenho...
[A menina interrompe de novo a mãe]
- Não assim. Quero saber como A SUA filha. A senhora ainda me vê como A sua filha?
[A mãe continua num choro contido]
- Você continua sendo A minha filha. Por isso estou aqui, por isso que estou tentando te ajudar. Não sei como tu conseguiste tornar-se nesse monstrinho, mas eu sei que no fundo ainda és a minha filhinha, uma boa menina, por mais que ninguém mais acredite nisso...
- Eu também acredito. Porque não sou esse monstrinho...
[A câmera vai se distanciando das duas pela porta a fora]
[A porta está se fecha]
Não sei se deu pra perceber, mas a trilha sonora que eu tanto aprecio, não está nesse roteiro, porque o silencio externo e o som apenas das vozes e da respiração das duas mulheres, mãe e filha, tornaria a cena mais tensa do que é.
Espero que vocês tenham realmente gostado. Qualquer coisa, dá um toque.

NB. 8D

domingo, 14 de dezembro de 2008

Ausência!

Bom esse post é só aviso.

Irei sumir por 1 mês.
se der pra postar eu posto, caso contrario... vocês já sabem, nao morri... apenas to sem net, sem casa, sem pc... resumindo: apenas uma mala de roupas.
entao é isso!
Bjos a tds!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Saber a amar...


Sabe aquela história de ciclano ama fulano, mas fulano amo deutrano, porém deutrano ama ... e assim vai. Impressionante como isso sempre acontece com minha pessoa.

Aí estava eu ouvindo aquela musica dos Paralamas que deu nome ao titulo desse post e fiquei pensando. Eu não sei amar. Você sabe amar? Existe um segredo pra saber amar? O que é o amor então? Indagações típicas do ser humano. Ser ou não ser? Eis a questão.

Acho que o amor é um sentimento meio louco, meio cego, meio torto, meio estranho. Pode ser grande em 3 dias e pequeno em 3 anos. Talvez seja só aquele momento, do tipo eterno enquanto dure. E se durar 3 segundos ainda sim ele foi eterno.

Talvez ele seja exatamente aquele momento que você pensa: Sim! Mas diz: Não! Não quero-te!

A verdade é que o amor é o mistério. Ele é diferente para todas as pessoas e todo mundo ama diferente.

No final nas contas se magoar é normal, é mais normal do que deveria ser. E pensando bem, quantas pessoas não magoei?

E repetindo o que Shakespeare genialmente um dia falou: Há pessoas que entram por acaso em nossas vidas...mas não é por acaso que elas têm o privilégio de permanecer.

E se você não permacer em minha vida é por que realmente não tinha que permanecer e então irei sofrer só um pouquinho, mas depois sararei. Afinal, é o AMOR, e não o TEMPO, que cura todas as feridas.



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Natal...



Natal. O que falar sobre o natal? Pensei, pensei e cheguei a algumas conclusões. Mas aqui eu vou falar sobre o que é o natal pra mim, CaHzita (by Alta).

Por ser protestante o natal não é só presente. É a celebração de alguém que nasceu no dia 25 e morreu mais tarde para nos salvar e reestabelecer nosso contato direto com Deus. Mas como eu sempre digo, não curto discutir religião então paro por aqui.


O que nos leva à outro lado do natal pra mim. Apesar de acreditar nesse fato que eu falei, eu, CaHzita, NÃO GOSTO DO NATAL. Comemoro, mas não gosto. Um dia eu gostei. O natal sempre fez sentido quando uma pessoa muito especial era ainda viva: Meu avô (de parte de mãe).


Todo ano ele vibrava com o natal, comprava aquele monte de comida, ficava dias preparando as coisas, fazia questão de todo mundo junto (apesar de sempre rolar as briguinhas de familia, sabe como é né? Juntou, dá curto), comprava presente pra todo mundo e só entregava depois da meia-noite. Sim, ele realmente achava essa data especial, era como o dia de ação de graças nos EUA. E por causa disso tudo hoje o natal é só mais uma data, por ele não está mais aqui pra fazer tudo que fazia, cada detalhe, comemorar o natal sem ele não faz sentido algum.


Hoje o natal é uma data triste, é o dia em que mais sinto falta dessa pessoa que me ensinou a ser o que sou, me mostrou o que é dignidade, hosnestidade, ética e muitas outras coisas que são necessarias para uma pessoa ter bom carater. É claro que eu só percebi isso depois que ele morreu e daí já nao tinha mais como agradecer por tudo.


Enfim, esse é o sentido do natal: Saudades.


P.S.: Tá! Eu confesso, gosto de presente. ;X E gosto de gatos.




domingo, 7 de dezembro de 2008

Mudanças.

Na foto está uma afirmação. Mas eu faço dessa afirmação uma pergunta: Existe vida após a mudança?
Mudar: ir viver para outro lugar; transformar-se; tornar-se diferente do que era fisicamente ou moralmente; tomar outro aspecto. Se pensarmos bem, todas essas ações são muito complicadas de serem realizadas, exigindo um nível de determinação e responsabilidade enorme de cada um ou de alguém por nós. Mas para responder a pergunta que eu fiz, cada um tem a noção do próprio limite e até quando uma mudança pode ser uma boa opção.
Existem pessoas que tem medo de mudar. Existem pessoas que necessitam dessa mudança periodicamente. Existem pessoas que como eu, vão se deixando levar pelas circunstâncias. Vale mais a pena jogar algumas coisas pro alto ou continuar da mesma forma? Quem nunca passou por uma ou mais situações que exigiam um pensamento assim?
Mudar a posição dos móveis da sala, mudar a cor do quarto, mudar de escola, mudar de parceiro, mudar de apartamento, mudar a aparência, mudar de cidade/estado/país. Mudar, mudar, mudar... Tudo passa, tudo muda e como é dificil aguentar as vezes. Há pessoas de mudanças materiais ou de personalidade todos os dias. Há pessoas que aproveitam que estão mudando de uma cidade/estado/país para o outro e mudam toda uma personalidade construída a tempos. O cotidiano é cansativo, confuso e tem muitas surpresas (agradáveis ou não), e é apartir do nosso cotidiano que mudamos as coisas.
Mudanças pequenas, mudanças drásticas. Um dia resolvo que não vou de tênis pra escola, vou de sandália de dedo, uma mudança. Um dia resolvo cortar o longo cabelo para um cabelo curtinho mudando totalmente o aspecto do meu rosto, uma mudança. Deu para entender que não é o o quanto vai mudar e sim que vai mudar que é importante?
Como uma quase nômade, desde o final dos 14 anos, afirmo categoricamente, que há vida após uma ou mais mudanças. Aprendi que ainda tenho amigos, mesmo não mantendo contato, ainda tenho amigos em todos os lugares que morei e que pra mim isso é o mais importante.
2009 tá chegando e as promessas de mudança de fim de ano aumentando. Mas será que mudamos mesmo? Afirmei no começo que as pessoas mudam todos os dias, mas será mesmo que mudam? É dificil responder, porque as vezes acho que sim, as vezes acho que não e as vezes não acho nada.
Agora que ano que vem, prometo que vou mudar e ser uma filha mais responsável, estudiosa, carinhosa, uma namorada exemplar, uma amiga perfeita, perder uns 10kg, fazer um moicano, pular de para-quédas, fazer boas ações, ect. XD Vai dizer que você, nunca fez nenhuma dessas promessas? ;)
Mudar, depende de nós, depende dos outros, depende de muita coisa, por isso é tão dificil, mas não é mortal!
Dica de hoje: Mande cartas!!!!!!!!!! Sei que não tem porra nenhuma com o meu texto essa dica, mas é que estou fazendo uma campanha a favor das cartas, então mande cartas!

NB. 8D

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Porque o fácil é difícil?



Porque o fácil é tão difícil? É, eu sei. Foi como perguntar “quem vem primeiro, o ovo ou a galinha?”. Ok, tem coisa que é fácil e ponto. Como tem coisa que é difícil e ponto. Estou me referindo a coisas simples que se transformam ou são ao mesmo tempo algo ultra-mega-blaster difícil.

Talvez eu não esteja sendo tão clara então vamos aos exemplos (muitas vezes os exemplos podem ser bem mais confusos). Você vai numa festa com sua/seu amiga (o), ela/ele quer ficar com aquela (e) que é o/a mais gata (o) da festa. O problema que é para tal satisfação ela/ele te pede um favorzinho básico. Exato, pra você ficar com a/o amiga (o) esquisita (o), chata (o), “verde” da/do gata(o). E aí o que você faz? Fácil, você diz não, porque você realmente não está afim, você quer o(a) outro/outra. O difícil é dizer o não. Fala sério! Seu amigo (a) vai ficar cheio de chantagem emocional pro seu lado né mesmo? E aí você pensa “pow! Se fosse meu amigo (a) mesmo ia entender.” (olha gente parei com essa coisa de o/a é horrível escrever assim, vai ser tudo no masculino)

Outro exemplo, dizer “eu te amo”. Mel dels! Ô palavrinha. Quer dizer às vezes é fácil dizer, você vira e diz eu te amo. Vou confessar algo: tenho uma dificuldade imensa de dizer eu te amo pra minha família, qualquer pessoa da família. O máximo que eu solto é um “eu também te amo” e daqueles bem secos. Não, eu os amo e muito, mas não sei por quê, as palavras não saem.

Outro... porque é tão fácil tratar o seu melhor amigo com jeito de que é seu namorado, chamar ele de gostoso, dizer o quanto você gosta dele e falar todas aquelas besteiras que você pensa. Chegar nele e dar aquelas cantadas certeiras, mas que ele assim como você vai levar na zuera. No fundo você está só sendo você, se mostra pra ele do jeito que é defeitos e qualidades. Mas quando você quer fazer isso com o cara que você gosta não consegue, fica igual uma pata choca. Nunca se mostra como realmente é e o cara nunca dá bola pra você porque te acha esquisita e idiota. Não é tão fácil! Pensa, é só ser você. Mas na frente dele você é outra. Acho que esse exemplo ficou ruim, mas tudo bem. Deu pra entender?

Enfim, existem muitas coisas fáceis que são muito difíceis e você não sabe o porquê. O fácil ser difícil cai naquela teoria da relatividade. Assim como a verdade lembra? Resumindo: Não sei a resposta. Se você souber, por favor, me diga.



P.S.: Genteeee! Da quase pra fazer um livro só com textos sobre assuntos que são parte da teoria da relatividade. ;X Tá, parei.

domingo, 23 de novembro de 2008

Cinema


Nesse amplo assunto, cinema, irei ater-me apenas em um assunto, o curta metragem especificamente sobre os 16mm. O filme de 16mm foi intorduzido pela Kodak em 1923 para o mercado amador. Mas acabou ganhando muito adeptos para os cineastas que faziam documentários, filmes experimentais, de treinamento e independentes, por ser mais barata, ágil e também de boa qualidade como um 35mm. Na década de 80 esse tipo de filme, foi perdendo força com a popularização do vídeo, mas até hoje é usado e bem usado. :3

Estou escrevendo sobre o 16mm por um simples motivo. Amor a primeira vista. Tenho ido ao festival de cinema que está rolando aqui em Brasília, 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e lá eu estou assistindo aos curtas de 16mm e é incrível o que um grupo pode fazer com pouco dinheiro. Houveram filmes que realmente fizeram a minha cabeça, como: A menina espantalho, de Cássio Pereira dos Santos; Landau 66, de Fernando Sanches; Medo do escuro, de Cauê Brandão, Memórias finais da república de fardas, de Gabriel Marinho; Minha tia, meu primo, de Douglas Soares; O velho guerreiro não morrerá - O cangaceiro de Lima Barreto, 50 anos depois, de Paulo Duarte; Ouroboro, de Maurício Antonângelo e V.I.D.A, de Vinicíus Zinn. Esses não foram todos os filmes que eu assisti, foram os filmes que eu mais gostei até agora.

Entre os filmes que eu citei, dois marcaram-me mais profundamente: "Memórias finais da república de fardas", que conta da história das Diretas Já, de uma nova forma, de um novo ângulo, conta apartir das pessoas que estavam ali participando ativamente e não como os cabeças de toda história e uma entrevista com o General Newton Cruzes (eu simplesmente queria matar esse homem quando vi o documentário). E o "O velho guerreiro não morrerá - O cangaceiro de Lima Barreto, 50 anos depois", que conta a não só a história de como foi produzido o grande sucesso mundial - O cangaceiro - mas um pouco de como era Lima Barreto, esse filme foi muito emocionante.

Então para as pessoas que estão lendo esse post, meio sem eira nem beira, como diria a minha avó. Vai uma dica: Não deixem de ir ao cinema, de prestigiar o cinema nacional, de procurar esse estilo de filme, que não é tão divulgado, porque é muito bacana, é uma experiência que nos faz aprender, que nos faz abrir a mente para muitas outras coisas. Eu me surpreendi muito e aposto que quem seguir essa pequena dica, vai se surpreender também.

É isso, vou terminando por aqui, porque agora é almoçar e ir ao Festival. :D
Alguns links se vocês quiserem ver mais algumas coisas:



NB. 8D


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Procura-se a verdade

Verdade, porque a queremos tanto? Li no dicionário que verdade é: 1 - Conhecimento, idéia ou proposição que está de acordo com o real. 2 - Algo factível, correspondente à realidade dos fatos. Incontroverso.
Olhei, li ... li novamente. Que coisa tão relativa! Porque o que é fato pra mim pode não ser pra você, o que é incontroverso pra você pode não ser pra mim, enfim. Como é dificil entender essa tal verdade. Li na último texto da Liliane Prata (escritora, blogueira e jornalista, trabalha na capricho) sobre verdade, sobre o fato de tanta gente (ok, todo mundo) querer tanto ser o dono dela e no fim das contas ele chegou, e eu concordo plenamente, que a verdade não tem dono.
Assim, passariamos anos e anos discutindo sobre o que é verdade e não chegariamos a lugar algum. Pensando por outro lado é tão fácil dizer o que é mentira... destinguir a mentira é muito mais fácil que destinguir a verdade. Mesmo a mentira também sendo relativa.
E novamente estamos perdidos nesse mundo da relatividade, que nunca, mas nunca mesmo, conseguiremos entender. E isso é uma verdade.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O Beijo.


Vamos ali, foi a primeira coisa que ela disse ao encontrá-lo na festa. Ele a seguiu cegamente por causa do maldito drink que bebera um pouco antes dela chegar. Não adiantava negar, o jeito dele jogado tinha de alguma forma estranha a cativado. Ela era apenas uma menininha ruiva, cheia de sardinhas que adorava encher a paciência dele com conversas dificeis. A festa estava lotada, tinha dado muito mais gente do que o previsto, muito mais gente do que aquela sala pra 20 pessoas, o cheiro de cigarro era quase insuportável, só não era pior do que a cena da menina no banheiro, melhor nem comentar.
Depois de desviar de bêbados, conhecidos, desconhecidos, de mãos indecentes, de ataques furtivos de gente desconhecida chegaram ao jardim da casa. Ela estranhou ao vê-lo a noite, cheio de casais no chão, estava acostumada com a imagem bucólica que havia construido daquele local. Ele animou-se ao ver uma colega da universidade que tentava fazer uma aproximação mais íntima desde o semestre passado, ela não o poderia ver do lado da ruivinha, estragaria sua imagem impecável de amante das mais belas, já que a ruivinha era sardenta e não chegava nem perto das mulheres que estava acostumado a sair. Ela percebeu um certo incomodo vindo dele, mas não soube dizer sobre o que era, não tinha notado a presença da bela universitária conhecida dele. Ela continuava o puxando para mais longe, queria que ele visse a cidade da parte de cima do terreno daquela casa, de lá dava pra ver a pequena Lima quase toda era uma visão muito bonita a noite. Alcoolizado ele foi, mas não queria ir, queria tentar a aproximação com a loira da universidade. Chegaram ao ponto mais alto.
Ele percebeu que o lugar já estava preparado para chegada de duas pessoas, havia uma toalha quadriculada no chão (parecida com a do filme francês que assistira uma semana antes) e sobre ela uma cesta com uma garrafa de vinho e uns petiscos. Ela puxava-o com mais força para que chegasse logo a toalha, queria abrir o vinho antes que esquentasse. Ele viu-se sentado ao lado da ruiva, por um momento, talvez seja culpa da lua minguante ela pareceu-lhe bonita, mas logo voltou ao normal e fingiu esquecer o que tinha visto.
Ela estava apanhando pra conseguir abrir o vinho, até o momento que ele tomou a garrafa de suas mãos e abriu de qualquer forma jogando a rolha para longe. Cena tão máscula, a cada momento a menina encantava-se mais com ele. Ela esperava o momento certo para tentar beijá-lo, não queria que o primeiro beijo saísse de forma errada, queria passar uma impressão boa, de que era experiente mas não o suficiente e que precisava ser ensinada. Ele não parava de pensar na oportunidade que estava perdendo, só por estar do lado dessa menina. Por que tinha aceitado esse convite estúpido? Essa pergunta não saía de sua cabeça.
Depois de um longo e insistente silêncio ela puxa o assunto sobre futebol. Ele empolga. Os dois começam a quase gritar de tanta euforia. Ele não sabia que meninas gostavam de futebol, ele não sabia que meninas entendiam futebol. O assunto acabou mas a conversa não. Ele nem percebeu mas já tinham mudado de assunto umas cinco vezes, ela havia percebido e comemorava mentalmente a vitória.
A garrafa já estava vazia, não havia mas petiscos e a conversa já estava calma mas ainda interessante. Ela já estava tonta, não aguentava beber mais que uma taça de vinho e tinha tomado mais da metade daquele Merlot 2006. Ele já estava bem mais sóbrio e ficava rindo por ela ficar vermelha quando bebe.
Ela acabou adormecendo enquanto ele falava sobre como é difícil o curso de medicina. Não que ela achasse aquela conversa chata, mas o efeito da bebida foi mais forte. Mais uma vez ele viu rapidamente que ela era uma garota bonita e que as sardas já não eram tão repulsivas assim. Ele foi aproximando-se aos poucos para beijá-la quando de repente a loira aparece com um guarda-roupas do lado, rindo muito e visivelmente alterada. Ele se afasta rapidamente da ruivinha, não poderiam vê-lo em momento íntimo assim com ela. Não viram, estavam ocupados demais com outras coisas naquele momento, tão ocupados que sua presença não havia nem sido notada, tamanha era a sua insignificancia naquele momento.
Ele deitou do lado dela, não queria acordá-la então evitou fazer o máximo possível de movimentos. Por que tinha parado? Ela não era tão feia assim. Na verdade era bem bonita. Sua pele branca e lisa como seda, seus cabelos ruivos enrolados e as pequenas sardas em sua bochecha. Era magra e mesmo assim conseguia ter um belo par de coxas bem torneadas. Sua beleza parecia sublime a luz da lua. Não demorou muito o sol nasceu. O medo daquele momento era visível no rosto dele. Talvez como um conto de fadas ela voltasse a ficar normal, pra não dizer sem graça novamente a luz do sol. Mas não, ela continuava linda.
Ele tentou acordá-la, mas não havia conseguido de forma alguma. De repente ele sentiu a pele muito gélida daquela menina. Não poderia ser. Ele buscou pelo corpo dela algum sinal vital. Não poderia ser. O desespero, o pânico. Não poderia ser.
Natasha Neimbergue acorda. A ruivinha estava bem. Felipe Stolker só havia ficado muito nervoso e entrado em pânico. Ele finge que nada aconteceu. Ela tenta lembrar de alguma coisa. Os dois vão para casa. Não sei se voltaram a se encontrar depois daquele dia.
8D

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Uma breve passada pelas notícias.

Noticias novas chegam a todo instante...
Barack Obama ganhou as eleições, não é apenas uma luz no fim do túnel para os EUA mas uma esperança para meio mundo que afunda junto com eles caso eles naufraguem. Ou seja, orem para que ele solucione o problema.
Uma menina foi picada em pedaços e colocada dentro de uma mala de viagem e deixada na rodô em curitiba, me diz: O que faz um ser cometer tal ato?

Percebe, poderia passar o resto da tarde falando de notícias e mais notícias. Mas aonde quero chegar nisso tudo. Quero dizer que muita coisa acontece o tempo todo. E muitas vezes me pego estacionada no mesmo lugar sempre... Nada muda pra mim. E agora como uma chuva de meteoros tudo vai mudar ao mesmo tempo com dia e hora marcada. Você já se sentiu assim? Sse sente assim?
Então vem o medo e você não sabe o que fazer. O que eu faço? Pra onde vou? Esquerda? Direita? Meu Deus, dá-me luz. E nessa hora você se surpreende com sua própria capacidade de enfretar os desafios e sair balançado porém ilesos deles.

E resumindo: isso é a vida.


Sei que não foi um dos meus melhores posts, mas... foi do fundo da alma.

Bjo me liga!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Make up.

Desde de quando parei de chorar no momento que a minha mãe ia para o trabalho e comecei a perceber todo o seu ritual de beleza antes dela sair, percebi que a mulher tem uma necessidade de estar impecável em quase todo os momentos.
Sempre adorei (de adorar - venerar, amar em extremo) todo aquele movimento de manhã cedo. Contemplava os momentos que minha mãe ficava na frente do espelho ainda com grampos no cabelo e aos poucos pegando a maquiagem já separada em uma pequena bolsa, cheia de pequenos objetos coloridos, e começando a maquiar-se. Base, pó, sombra, lápis, rímel, baton, etc. Um a um, calmamente, um momento só dela com o espelho. Ficava imóvel no vaso sanitário observando-a admirada com tanta precisão daquelas pequenas, mas fortes, mãos de mãe.
Com o tempo comecei a tentar fazer as mesmas coisas que ela. De forma desajeitada e tímida com tantos pequenos detalhes. Escondida no banheiro, com medo de ser censurada por ser muito nova para'quele mundo e por estar mexendo em objetos só dela. Na escola via menininhas da sala de aula completamente maquiadas, não achava bonito nelas, meninas de 8 anos já com sombra (muitas vezes azul) e batom (na maioria das vezes rosa shock ou vermelho). Ir para escola dessa maneira? Pensava (e penso). Mas nunca fui muito ligada a isso, pelo menos não em mim.
Ainda tenho certa adoração de ver minha mãe maquiando-se na frente do espelho. Mas já faço todo aquele ritual com uma facilidade incrível, diferente do começo quase desastrado. Ainda pergunto-me o motivo de meninas irem extremamente produzidas para escola (é a escola!). Minha maquiagem é simples: Base, Pó, lápis (bastante lápis preto), ríiel (as vezes) e batom (vermelho). Nada de sombras, blush e o que mais existir. Apenas isso e desse jeito vou pra qualquer lugar.
Não sei fazer as mágicas que a maquiagem pode trazer para um rosto. Mas sei me virar bem com um estojinho completo. Diferente de usar chapinhas ou secadores, nesse momento entrego à Deus e a um bom cabeleireiro. Mas isso é outra história.

Desculpa pelo abandono, mas é que sem computador não tem como postar muita coisa. xD
NB. 8D

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Fica a Dica


Slam! Essa é a dica da sua blogueira aqui.
Nunca tinha lido nenhum livro do Nick Hornby, mas agora ele está no meu topo de favoritos.
Ele escreve bem pra CaHramba (usando o trocadilho inventado pelo Doug que todo mundo usa agora). Quem lê o livro realmente acha que fora um garoto de 18 anos que o escreveu. Ele é confuso como nós somos, até o jeito de escrever (porque ele escrever como ele fala mesmo) é confuso as vezes, mas um confuso que você entende perfeitamente bem. Acho que eu fui confusa agora mas você entendeu.
O que o livro fala?
Conta a história de Sam, uma menino de 16 anos que ama andar de skate, ele tem uma namorada que fica gravida, pais separados, amigos maulcos e todas as dúvidas que nós temos do que vamos fazer no futuro. Ou seja, ele é o retrato de um garoto normal da nossa época cheio de problemas e dificuldades que não queria ter.
Talvez falando assim você pense "não parece ser tão bom esse livro". Mas acreditem! Ele é demais, é viciante.
Ah! Esqueci de mencionar! Ele fala com o Tony Hawk! HAUHAUAHU Gente, essas partes são muito engraçadas, porque o Tony Hawk não é o Tony Hawk de verdade, é um poster. Enfim, simplismente perfeito!

Por tanto fica a dica: Pare um pouquinho e leia Slam!

Até a Próxima!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Tempo


Ultima postagem em 30 de setembro. Meu Deus! É muito tempo sem atualizar o blog. Ou melhor, é muito tempo pra quem atualiza quase todo dia. Então eu queria pedir desculpas a vocês pela minha ausência. A minha desculpa para tal fato? Ah, sim. Falta de tempo.


Falta de tempo, já contou quantas vezes você fala isso por dia? Eu tenho até medo de contar, tenho certeza que vou me apavorar com o número. Isso é o reflexo da vida complicada que agitada que levamos nos dias de hoje. Confesso que a minha nem é tão agitada assim e mesmo assim às vezes "me falta tempo". Ultimamente tenho estado tão cansada quando eu paro que tenho preguiça até de escrever (que é uma coisa que amo de paixão). Então hoje de manhã eu queria atualizar o blog e não sabia como, estou sem inspiração. Aí pensei em dividir com vocês essa minha falta de tempo. Acho que vocês sofrem do mesmo mal não é mesmo?


E dando conselho pra eu mesma e você: Temos que organizar melhor nosso tempo. Afinal eu pergunto quando foi a ultima vez que você tirou um tempo só pra você, pra fazer coisas exclusivamente pra você. Pra ficar você com você mesmo apenas.


Pense nisso! ;]



P.S.: Explicando a imagem, você deve ter se perguntado "o que essa imagem tem a haver com o texto?" é assim, minha visão sobre a imagem é que o bonequinho está jogando xadrez (Cah sua deeer...) tá, mas assim... agora imagina que o jogo de xadrez é o tempo e você é o bonequinho. Então você está jogando xadrez com o tempo. Cara! você sabe como jogar xadrez precisa ter raciocínio. A mesma coisa é com o tempo. Pra vence-lo precisa de raciocínio.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Provas.


Na escola, existem as malditas semanas de provas. Oh, coisinha que enche o saco. Todas as matérias, uma atrás da outra, sem tempo suficiente pra estudar pra nenhuma direito. Os professores dizem que a solução desse problema é estudar todos os dias, revendo as matérias diárias, mas isso deixa qualquer um com preguiça. É necessário, mas que coisa horrível.
Fazer provas é um problema. Não que o nervosismo ataque ou coisas do gênero, é que simplesmente chato ter que fazer. Quando não vou bem, uso a desculpa do nervosismo, mas não sinto isso. Nem em provas do vestibular. Porque provas não são complicadas, são chatas. Saber a matéria é legal, mas sabe, estudar não é tão divertido.
Amo matemática, mas não vou bem. Agora humanas? Nem curto não. E vou bem pra caramba. Será algo psicológico? Não sei. Sei apenas que queria fazer alguma engenharia mas não vai dar, vou fazer ciência política. Engenharia, ah engenharia.
Voltando a falar sobre as provas. Bem, estou saindo de uma prova de matemática agora. E sabe o que me vem a cabeça? Se eu estivesse estudado um pouco mais. Sim, esse pensamento sempre permeia minha mente depois de uma prova. Talvez porque eu deva esforçar-me mais, talvez por pura insegurança, mas quem não é assim?
Agora, estudar?! Oh, coisa do demo. Odeio. Aposto que a maior parte das pessoas não gosta, incluindo nesse meio os nerds. Eles não estudam porque gostam simplesmente, eles estudam pra manter um status, por mais que não admitam! ò.ó
Eu vou bem na maior parte das provas. Mas por sorte. Sei lá o que. Não deveria ir, mas vou. Minha dica é simples nesse post. Nada melhor que estudar pra fazer uma boa prova. É básico e muito dolorido, mas resulta boas consequências. Como: não ficar de recuperação final do ano!
Então gurizada. Apliquem-se. Todo ano é ano de vestibular, se ainda não foi pra você, ainda será. Preocupe-se no ensino médio, porque na universidade tudo melhora, por mais que digam que não! :)

NB. 8D

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Reconhecer.


É muito engraçado quando alguém é capaz de nos reconhecer depois de nos visto apenas uma vez.

Engraçado, mas também meio assustador. A situações que um estranho aparece em nossas vidas de uma forma surpreendedora pode ser legal, mas também bem constrangedoras.

Há pessoas que não reconhecemos, mas que por algum motivo, desconhecido, deixa uma sensação agradável a sua companhia. Então damos uma chance e começamos uma conversa. Algumas vezes conseguimos lembrar, mas na maioria das vezes não temos idéia de quem é tal pessoa.

Agora, há pessoas que a simples presença desconhecida nos deixam desconfortáveis. Então tentamos apressar o papo e sair correndo dali. As vezes essa impressão nos engana, mas na maioria das vezes faz a gente escapar de cada coisa. Essas pessoas a gente geralmente lembra, é incrivel a nossa capacidade de auto-proteção.

Bom, mas e as pessoas que nunca vimos? Voltando ao meu primeiro comentário nesse post. O que fazer quando isso acontece? Bom sugiro que siga aquilo que mais for conveniente no momento. Se você estiver disponível, converse e veja como aquela pessoa é. Se não, vá embora. O que não é legal, é tratar a pessoa com desprezo, sem que ela mereça (lógico).

Depois de muito tempo, esse foi o meu post. E gente, não sejam que nem eu. Por favor, lembrem das pessoas. o.o É muito constrangedor quando uma pessoa vem falar com você e você nem tem idéia de quem aquela pessoa é. Agora imagina pra pessoa isso. Tá é isso.


NB. 8D

Eu, Meu, Minha!



Gente pode parecer uma coisa simples, mas agir, falar, pensar e afins dessa forma destrói qualquer relacionamento. Confesso que hoje não sou uma das blogueiras mais inspiradas. Pra falar a verdade nem estou com vontade de escrever, mas quero atualizar isso que então vou falar sobre algo que me fez pensar bastante nos últimos dias.


Como o ser humano é egoísta! Como somos possessivos. Será que é tão difícil assim ver as necessidades de vontades doas outros? Será que é um sacrifício tão doloroso desistir de algo para fazer outra pessoa feliz? E não estou me referindo a coisas grandiosas. Estou falando do dia-a-dia mesmo, das coisinhas pequenas e simples como assistir um filme melodramático ou o de suspense, café ou cappucino, ir na praia ou ir na piscina. Sabe essas coisinhas mesmo. Eu sei, nós sabemos, que ser altruísta não é fácil. Nem conseguimos ser assim o tempo todo. Mas será que não dá pra egoísta só em alguns momentos.


Quando se tem qualquer tipo de relacionamento, seja amizade, namoro ou até mesmo em casa egoísmo em exagero acaba com qualquer relacionamento. Pensar o tempo todo em "eu, meu, minha" é ato de burrice. Não estou dizendo para você pensar em "você, seu, tua". Apenas falando que devemos pensar em "nós, nosso, nossa". Não seja "míope". Não olhe apenas para você o tempo todo, olhe pra quem está do seu lado. Sendo "míope" a única coisas que cativarás é a solidão. Por que? Porque o egoísmo em excesso afasta as pessoas de você.


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Beleza


Estava eu lendo uma reportagem... Sempre eu e minhas reportagens... Confesso que sempre tenho uma revista na bolsa, mesmo que seja antiga e o fato é que sempre acho alguma coisa diferente nelas a cada vez que passo os olhos, nem que seja uma notinha ou uma imagenzinha no canto de alguma página... Mas voltando a reportagem, cujo título era “20 Mulheres de 1968” (o nome em si já me chama atenção, pois tenho uma queda por coisas sobre 68), lá estavam as 20 mulheres mais pop do ano de 68. Algumas com imagem, outras sem. Mas a número 3 da lista me chamou atenção, não pelo nome, mas pela foto. Quem era? Leila Diniz. Uma foto em preto em branco, ela de biquíni ou calçinha e sutiã, não dá pra definir. Altamente sexy! Mas espere. Algo está diferente das fotos que vejo hoje em dia. Ela não é magrela, nem tem a barriga chapada. Aliás, ela tem uma barriga tipo a minha, a minha barriga que eu tanto odeio quando a observo. Ela não tem o corpo definido como se alguém tivesse desenhado cada músculo, cada gominho. Ah! Não posso esquecer... A foto dela não tem photoshop. E mesmo assim se eu bem me lembro e qualquer um pode procurar saber: Ela era um símbolo sexual da época.

Então me pergunto: O que é beleza? Ou seria melhor perguntar que beleza é essa que tanto buscamos hoje em dia? Não que achar uma definição de beleza, até porque acho que cada um tem a sua e até a definição do Aurélio é vaga pra mim. Será que a beleza está nos meus ossos aparecendo? Uma pele perfeita? Ah... Já sei! Uma bunda sem estria e celulite. Não, acho que não. Acho que a beleza é algo que vai além do que os olhos podem ver. Acho que é algo que vem de dentro de cada um. Não! Espera, não estou dizendo que o reflexo do espelho não importa, não seria tão hipócrita a esse ponto e creio que nem você. Só estou dizendo que isso não basta e que não precisamos ficar nessa loucura obsessiva de beleza perfeita. Quantas pessoas maravilhosas aos seus olhos e que são extremamente chatas e malas sem alça você conhece? Se você não conhece eu te digo que conheço um monte. Gente simpática, por exemplo, é linda! Mesmo que aparentemente ela não seja assim tão atraente. Resumindo: Que se dane esse padrão de beleza. Você linda (o) com essa gordurinha sobrando sobre a calça jeans.

Gente! Vamos abrir nossos olhos. Não somos bonitos pelo reflexo do espelho apenas. Somos bonitos pelo que somos. O espelho acaso reflete: simpatia, gentileza, educação, inteligência e tantas outras características abstratas? Não. Não reflete. E sabe do que mais? Você tem que achar isso de você primeiro. Tem que se amar como é. Tente e depois me fala, as outras pessoas vão ver algo diferente em você. Tenho certeza disso! Tanto quanto sei que 2+2 dá 4.
A palavra é: LIBERTE-SE!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Escolhas

Ontem estava vendo a propaganda da claro eu fiquei pensando muito tempo sobre as frases que apareciam na tela da minha Tv. Escolhas... o dicionário me diz que escolha Escolha ou alternativa consiste num processo mental de pensamento envolvendo o julgamento dos méritos de múltiplas opiniões e a seleção de uma delas para a(c)ção. Alguns exemplos simples incluem decidir-se levantar pela manhã ou voltar à dormir, ou escolher um determinado trajeto para uma viagem. Exemplos mais complexos (frequentemente decisões que afetam crenças pessoais) incluem a escolha de um estilo de vida, filiação religiosa ou posição política.

Não! Escolhas não é só isso. Eu sou minhas escolhas. Você é suas escolhas. Não importa se a minha ou a sua escolha é certa ou errada porque independente delas serem ou não serem ainda seremos nossas escolhas. Somos nossos erros e nossos acertos. E confesso, acho que ainda somos mais erros que acertos. Fiz escolhas que nem me lembro mais. Faço escolhas todos os dias. E tanto eu como você sabemos o quão é difícil fazê-las.

Eu escolhi mentir muitas vezes. Escolhi deixar pessoas que amava, fazer o que outras pessoas queriam, fingir, chutar o balde, gritar. Eu escolhi ser quem sou. Eu escolhi fazer o que faço. Onde quero chegar com isso? Pensem... Se você é suas escolhas, então escolha. É melhor fazer uma escolha errada sendo que você, apenas você a escolheu. Nem sempre a coisas certa é a escolha certa. Pode parecer confuso mas sei que está entendendo. Todo mundo tem escolhas. Ok, eu sei que todo escolha traz consequências, também que as consequências na maioria das vezes não podem escolhidas. Porém podem ser enfrentadas, difícil ou fáceis elas farão de você a pessoa que és.
Portanto, faça você suas escolhas. Se não as fizer outras pessoas a farão por você. Escolher é um direito. Use-o.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Proibido é mais gostoso.


Não sei se tudo que é probido é mais gostoso, como todo mundo diz, sei que algumas coisas proibidas são bem melhores de fazer. Escondidnho, a emoção, adrenalina, a história que vai ficar pra depois. Um 'bocado' de fatores que melhoram o proibido. Casos como assisti um filme proibido para menores de 18 anos no cinema - ou não, namorar em permissões dos pais, beijar escondido no corredorzinho entre a casa e o muro, fazer brigadeiro no meio da dieta, fugir de casa para comer hamburguer no meio da madrugada, fazer lanchinhos no meio da madrugada, entre outras coisas tão boas quanto. É mais gostoso, porque na maioria das libera uma sensação de bem estar e excitação além de alerta, estresse, cansaço.
É por causa da adrenalina que temos orgamos.
Para atingir o orgasmo, o sistema nervoso envia ordens ao coração para que os batimentos cardíacos se acelerem. A adrenalina despejadas pelas glândulnas adrenais é jogada no sangue e dilata as artérias, aumentando o fluxo sanguíneo nos músculos envolvidos nas atividades sexuais. Para uma melhor oxigenação do sangue, os pulmões aumentam o seu trabalho, e a respiração se torna curta e rápida. O suor aumenta, provavelmente para dissipar o calor acumulado do corpo.
Viajei agora. Mas é porque eu me empolguei com essa informação.
Voltando ao escondido. Tenho que dizer o motivo de fazer esse texto. Ontem eu e uma amiga minha resolvemos assistir um filme e assistimos outro. Fugimos de uma sala pra outra para podermos assistir "O Procurado" que é proibido para menores de 18 anos e temos 17. Foi emocionante o coração a mil e as crises de riso. O filme é incrível, mas não entendi o porque de ser proibido para menores. ¬¬
Admito que foi muito bom. Mas como não posso deixar um texto sem dar alguma dica. Indico 2 filmes para esse fim de semana: O procurado e Mamma Mia. São filmes completamente diferentes mas muito gostosos de serem assistidos. Agora, um filme que não indico é o Awake. Confesso que me iludi com a propaganda desse filme, esperava algo bem melhor. Mas bem, é isso.
NB. 8D

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Beija Eu?

*Cena de Match Point
Vamos falar de algo que todos nós gostamos? Beijo na boca!

O beijo na boca envolve muito sentimento. Ok, isso todos nós sabemos. Mas na minha visão é mais que isso, é intimidade.

Os lábios têm intensa irrigação vascular e escondem suas terminações nervosas sob uma fina mucosa, o que os tornam supersensíveis. O cheiro do outro, o gosto, a textura, a temperatura da pele... tudo isso pode ser sentido no beijo (comprovado cientificamente). Resumindo: É nos lábios que nasce e morre o tesão. Ou o amor. "O beijo implica, ao mesmo tempo, acesso ao corpo do outro e uma entrega maior que a do sexo. Nele, o amor está quase sempre misturado", diz o psicanalista e escritor Contardo Calligaris.

Perceba que o quando o relacionamento vai afudando o beijo vai diminuindo chegando ao ponto de ser apenas um selinho. Isso detona com qualquer casal. Tem até um psicoterapeuta americano que fundou uma academia chamada "kissing school" precisa traduzir? Lá ele atende casais oferecendo cursos para melhorar relacionamento e pasmem! Ele ensina a beijar com gosto. Confesso que achei isso até engraçado.

Então, simplificando eu digo: Quer manter seu relacionamento em alta? A receita é beijeeeeee e muitooooo! Pelo menos 10 minutos por dia.


Não tirei isso tudo da minha cabeça, apesar que de certa forma eu já sabia disso em termo. Essas informações foram tiradas de uma reportagem na revista Gloss, caso queriam ver a reportagem por inteira acesse o site: www.glossoline.com.br


Ah! A revista forneceu um videozinho muito engraçado sobre o assunto:


É em inglês mas vale a pena ver.


E isso aí gente, conselho dado! Caso vocês testem a teoria, por favor me conte!


Até o próximo post.





sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Deixa eu brincar de ser feliz. Deixa eu pintar o meu nariz!

Já parou pra pensar como existem pessoas que tem o prazer de destruir a felicidade alheia?O que preciso para ser feliz? É preciso dinheiro, carro, casa, o melhor emprego ou é preciso sorrir, cantar, dançar e sentir-se alegre com as coisas mais simples ou inúteis?
O que é preciso pra ser feliz?
Quando para pra pensar vejo que cada um precisa de coisas diferentes para ser feliz. Mas porque tentam o tempo todo me dizer como ser feliz se eu já sei. Porque não respeitam o meu direito de ser feliz com coisas besta? Porque eu não posso comemorar coisas bestas?Porque quando eu estou alegre tentam insistentimente em me jogar baldes de água fria?
Porque a sociedade quer tanto fazer um padrão de felicidade se a essência de tal é ser diferente?
Mas não importa. Não importa que não entendam porque eu me alegro com tão pouco.
Não importa sabe por que? Porque eu consigo ser feliz com tão pouco e eles não conseguem ser feliz com tanto.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Hygor.

Hygor, a minha primeira homenagem no blog "Nossas Rapidinhas" será para você!
O Hygor é um ser mal humorado, gosta de humor negro, gosta de um monte de banda que eu gosto e principalmente, gosta de sorvete e tem um cabelo lindo. Ele possui uma mania estranha: cheirar o cabelo das pessoas. E por esse motivo o meu presente de aniversário para ele, além da homenagem, será o meu cabelinho lavado no nosso primeiro encontro mais tarde.
Ainda estou descobrindo esse menino. Sei que ele fez cocô no parque da cidade e ainda falou isso em uma entrevista. Sei que ele fez uma cirurgia e precisou ficar tomando sorvete. Sei que ele tem um sotaque bizarro mas bonitinho. Sei que ele é um cara legal e que está ficando velho!
Já sei algumas coisas e espero descobrir mais coisas ainda. =D
Bom, por enquanto é isso.
Hygor, feliz aniversário. Tudibaumpraocê. Até mais tarde.

NB. 8D

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Rugby.


Quando eu convido alguém para jogar rugby as pessoas geralmente dizem duas coisas: "O que é rugby?" ou "Tu é doida de jogar isso, menina?!".
Bom, eu não sei definir Rugby d
a forma correta. Apenas sei definí-lo da forma que eu aprendi e que passarei para vocês e que é simplesmente o futebol americano, só que sem proteção e ultra-violento. Mas pesquisando um pouco, para postar aqui, descobri algumas coisas a mais. E que irei passá-las agora.
Rugby tem como objetivo que dois times, ambos de quinze ou sete jogadores, "observando o jogo leal de acordo com as Leis e espírito do esporte" devem, seja carregando, passando, chutando ou apoiando a bola, marcar o maior número de pontos possível.
Com a duração divida em dois tempos de 40 minutos, cada. Salvo em casos de empate que existem tempos de 10 minutos cada. Não há uma história certa de como o Rugby foi inventado. Mas o importante é que ele foi. Independente de suas duas versões no campus da Rugby School, em 1823. Chegando ao Brasil em 1895 e sendo jogado regularmente apenas em 1925, nos campos ingleses. Entre tantas outras histórias e regras.
Agora, por que eu jogo? Porque é um jogo emocionante. A adrenalina vem e fica. É gente de um lado pro outro, passando a bola, gritando, pulando, sentindo dor, batendo, torcendo. Existe uma certa dose de violência? Sim, mas tudo dentro de limites. Nada, acredito eu, por pura maldade, apenas pela empolgação do momento.
Hoje eu joguei e apesar das dores e do roxo, em baixo do meu olho esquerdo, eu estou super animada. Foi incrível. Derrubei, fui derrubada. Bati e levei duas joelhadas na cabeça.
Parece ruim? Que nada, não dá quase nem pra sentir na hora. Agora, sinceramente. Procurem uma grama fofinha, uma galera disposta, uma bola oval e joguem a vontade. É bom, é relaxante e divertido. Aqui foi mais uma dica minha.
Ah... Gente, desculpa pelo texto muito aquém do normal, mas eu tô sofrendo com os efeitos das joelhadas. As idéias conituam embaralhadas. xD Mas tentarei no próximo texto redimir-me com vocês, o.k? =]
NB. 8D

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Nova Ortografia



Essa semana saiu na época uma reportagem chamada “Confusão ortográfica”. Tal reportagem falava sobre as mudanças do Acordo Ortográfico e logo depois vinham alguns exemplos de mudanças:
1) Não será mais usado o acento que diferencia algumas palavras iguais: Pára (verbo)/ Para (preposição), Pêlo (substantivo)/Pelo (?)
2) Não será mais usado o acento agudo nos ditongos abertos –ei, -oi, -eu das palavras paroxítonas: idéia vira ideia, paranóico vira paranoico
3) Não será mais usado o trema
4) Inclui-se hífen em palavras derivadas por prefixação, quando o prefixo termina com uma vogal igual à vogal inicial do outro elemento: antiinflamatório -> anti-inflamatório, microondas -> micro-ondas
5) Não será mais usado acento circunflexo nos encontros de vogais –oo e –ee: Vôo -> Voo, lêem -> lêem
6) Elimina-se o hífen de algumas palavras compostas como: pára-quedas -> paraquedas, manda-chuva -> mandachuva
7) Elimina-se hífen de palavras derivadas por prefixação, quando o prefixo terminar em vogal e o outro elemento começar por consoante (exceto o h), ou então por uma vogal diferente: Contra-regra -> contrarregra, auto-escola -> autoescola

Juro queridos leitores li essas regras novas várias vezes e até não posso acreditar. Sempre achei que o português precisa sim ser mudado em algumas coisas que na prática não são usadas. Mas gente, de tantas regras, tantas coisas complicadas é isso que eles vão mudar?
Pra que tirar o acento que diferencia palavras iguais? Pra que tirar o acento de “idéia”? Pra que dar hífens a palavras que não tinham e tirar das que tinham? Parece que é só pra confundir mesmo, porque até agora não simplificação em nenhuma das regras citadas, alias, vi sim em duas: na 3 e na 4.
Mas e aquelas regras que ninguém usa desde o século 18? Aquelas que às vezes nem sabemos que existem e caem no vestibular. Isso continua?
Tem coisa que eu não entendo. Estou sendo sincera. Não sei o que você achou dessas novas regras. Mas eu não gostei, não eram essas mudanças que eu esperava.
Gostaria muito de saber a opinião de vocês sobre isso. Pode ser que eu esteja sendo “mente fechada” não é mesmo? Quem sabe algum de vocês me fale algo que mude minha opinião.
Bom gente, por hoje é isso que eu queria dizer. Queria deixar meu protesto em relação a essas mudanças. Espero que tenham gostado e até a próxima.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Guitar Hero.


(até Slash tem sua "guitarra")

Guitar Hero como todos sabem é um console que a pessoa simula estar tocando uma guitarra de verdade. O "guitarrista" precisa apertar uma sequência de botões que vai aparecendo na tela no rolar da música. Guitar Hero, é mais que modinha, é um vício tremendo para quem já jogou.
Existem 4 níveis de dificuldade. Easy, Medium, Hard e Expert. Confesso que na guitarrinha joguei apenas o easy e o medium (bem mais ou menos). Mas que com o controle, consegui ir além. Fui até o Hard. Bom, essa evolução em DUAS semanas deve ser vista quase como a evolução Darwiniana, devido a minha coordenação motora "impecável".
Confesso que até jogar, não entendia como as pessoas gostavam desse jogo. Mas depois de alguns minutos na casa de um amigo resolvi que seria mais que bom jogar Guitar Hero. Quem jogou entende o que é ficar empolgado com uma guitarra ou um controle na mão, escutando músicas empolgantes e tentando de alguma maneira tocá-las no tempo certo.
O jogo foi lançado em 2005, mas teve sua grande abertura ao público brasileiro esse ano. Começou apenas sendo jogado em play 2. Mas com o tempo nessa realidade foi mudando e agora pode jogar no X-Box 360, no computador e no Wii. Há várias músicas envolvidas com esse jogo. Cada vez mais músicas, mais bandas querendo o seu nome envolvidas nesse projeto. Como: Aerosmith e Mettalica. Mas existem muito mais bandas envolvidas, como: Beatles, Ramones, Deep Purple, The Strokes, Franz Ferdinand, entre outros.
Agora, aqui vai mais umas das minhas dicas: Jogar Guitar Hero é bom demais, sô! Então procure o mais rápido possível um jeitinho de começar.

NB. 8D

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sinceridade


Vamos falar de algo presente a todo momento com a gente: sinceridade. Mas o que é sinceridade afinal? Primeiro vamos entender de onde veio a palavra sinceridade.

Sinceridade vem do latim "sem cera". Antigamente quando se manuseavam o barro para fabricação de vasos e afins o barro rachava quando era colocado no forno "para secar". Aí, os espertalhões para aproveitar o objeto rachado passavam um tipo de cera e pintavam o objeto. Mas quando o objeto era posto contra luz as rachaduras apareciam. Assim os artesões que não usavam a cera foram chamados de sinceros.

Mas agora que quero falar de hoje. Quero dizer antes o que não é sinceridade. Sinceridade não é: Falar o que quero, na hora que eu quero, com quem eu quero. Isso no minimo é falta de educação.

Afinal de contas, o que é sinceridade? Vou usar as palavras de alguém muito sábio em opinião pra explicar o que é sinceridade."Sinceridade é falar o pensa, o que viu, o que acha, se for conveniente, na hora certa, pra pessoa certa." CS Lewis.

Na verdade não era bem essa a frase. Mas não achei na net a frase e não deu pra eu rouba-la do computador do meu tio. Mas a essencia é a mesma.

O que eu quero dizer com isso? Simples, ser sincero as vezes é ficar de boca fechada!


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Cantando no Banheiro.



Quer se divertir? Quer se divertir muito? Vá tomar banho mas leve um som junto. Porque cantar no banheiro é bom demais. Para que levar o som? Para ajudar cantoria. Tanto para você, quanto para os outros. Afinal, alguma coisa tem que cantar bem naquele banheiro!
Eu sou adepta a esse hábito a muito tempo. Agora com o meu celular multi uso, nem preciso mais carregar para o banheiro o som (eu fiz muito isso). É só colocar na música, aumentar o som e começar a tomar banho cantando.
Técnicas de canto? Coisa mais ultrapassada. Esse é o momento de soltar a garganta sem medo dos xingamentos alheios. É o seu momento especial com você. Repertório cult? Que nada. Toca Pussy Cat Dolls, Mc Créu, Justin e o que tiver de mais dançante. Só não pule de empolgação, pode ser perigoso. Mas se quiser, vá até o chão, dance, faça showzinhos, seduza você mesmo, imagine mil e uma situações que você apenas se dá bem ao som daquelas músicas. Reflita a sua alma naquele momento.
Demore, curta bastante. Tomar banho é um dos raros privilégios que você ainda dispõe só. Expulse todos os fantasmas, bata na cara daqueles que te empentelham o dia inteiro, beije aquele que você nunca teria coragem de beijar na vida real, crie discursos a lá presidentes venezuelanos. Bom, seja tudo aquilo que você quer.
Cante. Grite. Sinta-se feliz. Caso estejas triste. Faça isso para relaxar. Distâncie-se do problema naquele momento. Seja imparcial. Ou talvez, bote pra fuder (perdões pela palavra) e seja raivosa e pense em todas as formas de reverter a situação.
Tomar banho não lava só o corpo. Lava também a alma. [piegas/clichê mode: on]
Cante no banho. Faz bem. Conselho de blogueira que quer os leitores sempre venham ao blog por bons conselhos e textos. ;) Deu para enteder que é sério, né? xD
Bom. Era só.

NB. 8D

Pequenas Coisas - Parte 2


Pensando no que a NB disse, resolvi contar algo que acontece comigo. Todos os sábados eu dou aula de dança pra crianças de 7 a 13 anos. São crianças humildes, de baixa renda, que moram no bairro da cidade que chamam de “popular”.
É um projeto da igreja da qual faço parte, mas não vamos pra esse lado. Estou falando isso apenas para explicar como surgiu essa idéia. Todo ano na férias de julho nós, da igreja, fazemos um tipo de recreação com as crianças da cidade por cerca de cinco dias. Esse ano tivemos 250 crinaças por dia nesse projeto, onde tivemos como tema o meio ambiente. Essas crianças não fazem parte da igreja e esse ano tivemos uma surpresa. Esperávamos crianças na faixa de 4 a 9 anos. Porém a maioria delas tinham entre 10 e 13 anos. Na hora pensei: Meu Deus, o que eu vou fazer com essas crianças?
Então, eu fiz a única coisa que eu sei fazer e que chamariam a atenção delas: a dança. Não sou profissional, alias passo bem longe disso. Mas fiz dança por muitos anos, e fiz parte de um grupo da rede king kids (para quem tiver curiosidade procure no you tube)
Ok, aonde eu quero chegar com tudo isso? Essa idéia de ultima hora, pra tapar buraco foi o que deu início a esse trabalho no bairro “pobre” da cidade. Aquelas crianças que ficaram comigo por 5 dias queriam mais.
Agora pare e pense: eu gasto apenas 3 horas do meu dia, 1 vez por semana pra ensinar para aquelas crianças meia dúzia de passos simples. E o que ganho com isso? Ah, o que eu ganho não tem preço. Ganho aquelas crianças fora das ruas, ganho os sorrisos mais sinceros, ganho os abraços mais gostosos.
Aquelas crianças me olham como se eu fosse a coisa mais maravilhosa que eles já viram na vida e isso não tem preço.
Então eu tenho a certeza de que pequenas coisas, gestos simples de atenção e carinho fazem toda diferença não só para aquelas crianças, mas pra mim. A sensação de fazer alguém feliz é incrível. E eu penso são apenas 3 horas por semana. Imagine se todo mundo dedicasse apenas 3 horas por semana do seu tempo pra ajudar alguém naquilo que se tem talento?
Que mundo melhor teríamos heim.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Último romance*



Todo casal é feliz até a hora do "aceito". Depois do momento de partida tudo começa a piorar. A tampa do vaso levantada, calcinha molhada no box do banheiro, sexo vestido com meias, orgasmos fingidos, filho, filha, ciúmes, regularidade, monotonia. Tinha que ter acontecido o "aceito".
Nem todos começam a partir de um amor a primeira vista. Há encontros e desencontros, pequenas e grandes descobertas, momentos felizes e raivosos. Tinha que ter acontecido o"aceito".
Velhos, rabugentos, saudosistas. De mãos dadas, no banco da praça, final da tarde. A criançada em volta, gritando, aprontando, correndo. Netos. Tinha que ter acontecido o"aceito".
Juntos desde crianças. Unidos pela promessa de um casamento futuro e amor eterno. Cresceram, separaram-se e encontram-se mais tarde. Tinha que ter acontecido o"aceito".
De fronte a uma coroa de flores. Saudade. Choro. Despedida. Rosa branca jogada após um último beijo. O fechar. O até logo em pensamento. Pois isso tudo valerá até depois da morte. Tinha que ter acontecido o"aceito".
Pedido. Cerimônia. Promessas. "Aceito". Tudo começou a partir dali. Foram felizes. Tristes. Normais. Tinha que ter acontecido o"aceito".
E mesmo assim eu te aceito!

*título escolhido devido a uma interpretação que ouvi sobre essa música.

NB. 8D

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O que não entendo.


“Não quero lhe falar meu grande amor das coisas que aprendi nos discos

Quero lhe contar como eu vivi e tudo que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar, eu sei que o amor é uma coisa boa
...
Você me pergunta pela minha paixão


Digo que estou encantada com uma nova invenção”



Quando ouço essa música, esses versos sempre me chamam atenção. Ele demonstra exatamente o que se passa comigo. E com o tempo eu vi que não é só comigo, é com todos.Você pode dizer que não, mas eu sei e você sabe que sim.Todo mundo amou alguém na vida, pode até não ter sido um “grande amor”, mas amou nem que fosse um pouquinho.Mas não quero falar de qualquer amor por que acabaria sendo vazio. Quero falar do amor que sinto, do amor que “des-sinto” e que depois insisto em sentir de novo. Não porque eu quero, mas por que é incontrolável, ninguém ama por querer. Não se olha pra alguém e diz: Quero gostar desse! O que pode sim acontecer e você olhar pra alguém e sentir algo diferente que a principio não se sabe explicar e quando você percebe está lá, apaixonada.


O amor que sinto e muita gente sente é sofrido. Quero lhe falar de amores platônicos, amores que não se sabe quando, nem como começam e ainda por cima geralmente é por alguém que você nunca viu ou pelo menos não pessoalmente. E você se pergunta o porquê. Por que eu gosto tanto dele? Por que eu fico feliz com tão pouco vindo dele? Por que até as palavras mais vazias vindas dele se transformam em verdadeiros poemas? Por que eu não aprendo? Por que sempre entro nessa?Pergunto-me tantas vezes, mas nunca obtive resposta. Eu nunca me livro desses amores porque no fundo, por mais dolorido que seja, eu amo amá-lo, mesmo que platonicamente. Queria não sonhar, não pensar. Mas o fato é que não faço outra coisas, além disso.A verdade é que não importa o que eu faça, eu sempre vou amar alguém.


Sempre vou sofrer por ele e nunca vou entender como posso amar tanto alguém que não pode ser meu ou que tenha uma probabilidade tão baixa de ser meu. E assim o amor continua sendo a coisa mais linda e perversa que existe e sempre, sempre uma incógnita na minha vida.


domingo, 31 de agosto de 2008

Pequenas Coisas.


Pequenas ações são capazes sim de mudar, nem que por alguns instantes, a vida de uma pessoa.
Tive essa comprovação quando em um ônibus, aqui em Brasólia, surpreendi-me com esse projeto. Não foi idéia do governo, ong ou nada assim. Foi idéia do cobrador que queria que as pessoas parassem um pouco para ler alguma coisa. Para quem quer levar o livro para terminar em casa, tem um cadastro que deve ser feito, respondendo algumas coisas como: nome, telefone, endereço e afins.
Achei uma iniciativa muito bacana, principalmente porque bem em cima desse muralzinho de livros, tem uma televisão para os passageiros assistirem. E duas coisas me surpreenderam muito. Primeiro: as pessoas estavam realmente lendo os livros oferecidos ali. Segundo: foi a inciativa de uma pessoa humilde, provavelmente sem muito estudo e que quer, de certa forma, ajudar os passageiros daquele ônibus. É realmente muito díficil encontrar pessoas que estejam dispostas a fazer esse tipo de coisa.
Esse é um exemplo a ser seguido. Não é preciso muita coisa ou dinheiro investido. Ajudar os outros não deve ser tratado como um trabalho a mais, obrigação ou afins. Ajudar os outros deveria ser comum do ser humano. Acho que as vezes faço a minha parte auxiliando por alguns minutos, segundos alguém que precisa na rua. Não é muita coisa. São pequenas ações como apanhar alguma coisa para alguém, ajudar a atravessar a rua, ler para alguém qual é o ônibus que está vindo, sorrindo, dando bom-dia. Sei lá, coisas simples.
O importante dessas ações são as boas consequências que elas geralmente tem. Bom, pra quem quiser seguir o exemplo daquele cobrador, meus parabéns. Para quem não está afim, azar o seu. Não sabe como é bom ouvir um obrigado sincero de outras pessoas.
O recado está dado. Boa madrugada.
NB. 8D

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Complexidade.


Quer falar sobre assuntos complexos? Deixe a física quântica de lado e comece a falar sobre relacionamentos. Não é exato, é confuso e altera os ânimos de qualquer um que se atreva a começar.
Mas como hoje eu estou para briga, resolvi tentar.
Depois de um tempo relevante de namoro, percebo que depois do término não é tão fácil deixar de gostar quanto gostaría. Terminou o namoro e eu avisei logo que tería que seguir as regras do livro preto dos relacionamentos. Tería que excluir ele do meu orkut, bloquear do meu msn e acabar com as ligações, escondidas, no meio da madrugada. Sinto que ele não gostou dessa história e pediu pra que eu rasgasse o livro e depois jogasse fora. Bem. Não o fiz. Apenas guardei o pequeno livro na gaveta e o deixei lá, para qualquer momento de emergência. É preciso ser forte. Porque a vontade de pedir pra voltar é grande. Mas a certeza que foi melhor assim é maior ainda.
Mas como manter-se imparcial a tantas emoções? Como controlar as vontades que vem do nada? Os costumes de um casal? A música que marcou o começo? A trilha sonora feita até o fim? Tudo lembra. Qualquer movimentação a mais é motivo para pensar no "nós". A complexidade que é perceber que agora é apenas o "eu". Ter que seguir em frente, quando a cabeça quer apenas parar e esfriar.
Como tentar uma amizade quando há tanto sentimento a mais envolvido? Quando há ainda sentimentos de uma íntimidade que não é mais conveniente. Acredito que todos passam por isso. E é por esse motivo que aconselho: Sigam o livro preto dos relacionamentos. É mais fácil e indolor.

NB. 8D

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Corre, Corre.


Hoje é comum alguém sair correndo da escola, ir para algum cursinho de inglês ou pré-vestibular, para depois dar uma passadinha na academia, comprar alguma coisa no supermercado, ir para casa o mais rápido possível porque assistir o capitulo da novela e ainda dar uma olhadinha no orkut para ficar atualizado.
É normal a sensação de que se está sempre atrasado e que o tempo corre mais do que deveria. A cada dia que passa é um compromisso a mais o tempo a menos. Tudo isso em uma velocidade enorme. O que nos faz perceber que 24 horas não são mais o suficiente para terminar tudo o que devemos fazer e ainda descansar.

Na escola o professor um dia disse: "Você tem 2 opções para hora do almoço: descansa ou almoça." O que é verdade vendo o ritmo da escola. Alunos reclamam diariamente que não tem tempo suficiente para demanda de exercícios e revisões que os professores teimam em passar em quantidade quase absurda. Os professores não levam em consideração que não há apenas a escola em nossas vidas, não pensam que somos obrigados a ter o curso de inglês completo, estar aprendendo outro(s) idioma(s), ter conhecimento e técnica na área de informática, família exigindo nossa companhia, amigos que precisamos ver e saúde. É difícil de acreditar, mas alunos não são máquinas de aprender.

O vestibular está aí, batendo a nossa porta, melhor, quebrando-a e passando por cima de nós. Agora precisamos escolher uma carreira. Escolher especialização. Arranjar um emprego, bem remunerado, continuar estudando.
O mundo não para e muito menos você pode parar. Há cada vez mais responsabilidade.
Começamos a perceber que a uns anos atrás o ano demorava tanto a passar. 365 dias eram quase uma tortura para a chegada do próximo aniversário. Agora, 365 passam em um piscar de olhos.
Não podemos dormir no ponto, deixar que o concorrente passe a nossa frente e pegue a nossa vaga. É preciso lutar, é preciso ser mais rápido, mais determinado e por cima ter boas influências.
Continuar correndo não é uma opção, é uma obrigação.

Há hora para acordar. Há hora para sair da cama. Há hora para tomar banho. Há hora para sair do apartamento. Há hora para chegar na escola. Há hora para sair da escola e ir correndo para parada. Há hora para pegar ônibus. Há hora para almoçar. Há hora para chegar no cursinho a tarde. Há hora para descansar no chão do cursinho por 20 minutos. Há hora para fundir a cuca de tanto estudar. Há hora para dar monitoria. Há hora para para voltar para casa. Há hora para jantar. Há hora para assistir a novela das oito. Há hora para conectar na internet. Há hora para tomar banho. Há hora para tentar dormir. Há hora para começar a dormir. Há hora para acordar de novo.

Temos hora para tudo. Temos que cumprir todos os horários. Temos que estar dispostos para tudo. Agora é corre, corre. Não há como mudar.
NB. 8D


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Faça amigos, não use Drogas!

Sempre dei muito valor à amizade, às vezes até demais. Se importa-se tanto assim com amigos é ruim ou bom, não me importa. O fato é que sou assim e ponto final.
Um dia folheando uma das minhas revistas achei uma reportagem incrível com seguinte nome: Amigo dá barato! A reportagem dizia que hoje dia novos tipos de famílias estão surgindo e ganhando terreno na vida das pessoas, essa nova família são os amigos. Por que isso acontece? Simples! De acordo com a historiadora Mary Del Priore, hoje em dia muita gente muda de cidade em busca de estudo e/ou emprego e essa configuração explica a troca da família pelos amigos. Eu ainda acrescentaria a internet, sites de relacionamento como o Orkut proporcionam o relacionamento de verdadeiras amizades, sendo virtual ou real.
E têm mais, cientistas descobriram que boas amizades são capazes de provocar uma doideira natural, o que eles chamam de "Natural High". Ficar com seus amigos libera substancias como dopamina (neurotransmissor produzido em uma região do cérebro chamada "circuito de prazer") e provoca aquela sensação de quero mais. Dar risadas com a galera que você adora libera endorfina no sangue, assim deixam aquele "ar zen", corpo relaxado. Relacionar-se com quem se tem afinidades ativa substancias como a ocitocina (relacionada ao comportamento social), o que diminui o nível de estresse de qualquer um.

Nelson Rodrigues disse admiradíssimo: "Amigo é o maior acontecimento!"

Vamos, temos que concordar. Depois de tudo que eu disse você ainda te duvida da importância de ter amigos?
Não preciso de drogas de nenhum tipo pra me divertir e ser feliz, apenas dos meus amigos.

Nossas Rapidinhas

Gente, deixa nos apresentamos...

Não vou citar nomes, quem sabe mais tarde, nós somos o "Nossas Rapidinhas".

O que vamos fazer? Por enquanto, vamos discutir desde de atualidades a pensamentos. Ou seja, podemos falar de muitas coisas diferentes, talvez até sem nexo.


E o posso dizer é:


Boa Leitura!


;]