domingo, 23 de novembro de 2008

Cinema


Nesse amplo assunto, cinema, irei ater-me apenas em um assunto, o curta metragem especificamente sobre os 16mm. O filme de 16mm foi intorduzido pela Kodak em 1923 para o mercado amador. Mas acabou ganhando muito adeptos para os cineastas que faziam documentários, filmes experimentais, de treinamento e independentes, por ser mais barata, ágil e também de boa qualidade como um 35mm. Na década de 80 esse tipo de filme, foi perdendo força com a popularização do vídeo, mas até hoje é usado e bem usado. :3

Estou escrevendo sobre o 16mm por um simples motivo. Amor a primeira vista. Tenho ido ao festival de cinema que está rolando aqui em Brasília, 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e lá eu estou assistindo aos curtas de 16mm e é incrível o que um grupo pode fazer com pouco dinheiro. Houveram filmes que realmente fizeram a minha cabeça, como: A menina espantalho, de Cássio Pereira dos Santos; Landau 66, de Fernando Sanches; Medo do escuro, de Cauê Brandão, Memórias finais da república de fardas, de Gabriel Marinho; Minha tia, meu primo, de Douglas Soares; O velho guerreiro não morrerá - O cangaceiro de Lima Barreto, 50 anos depois, de Paulo Duarte; Ouroboro, de Maurício Antonângelo e V.I.D.A, de Vinicíus Zinn. Esses não foram todos os filmes que eu assisti, foram os filmes que eu mais gostei até agora.

Entre os filmes que eu citei, dois marcaram-me mais profundamente: "Memórias finais da república de fardas", que conta da história das Diretas Já, de uma nova forma, de um novo ângulo, conta apartir das pessoas que estavam ali participando ativamente e não como os cabeças de toda história e uma entrevista com o General Newton Cruzes (eu simplesmente queria matar esse homem quando vi o documentário). E o "O velho guerreiro não morrerá - O cangaceiro de Lima Barreto, 50 anos depois", que conta a não só a história de como foi produzido o grande sucesso mundial - O cangaceiro - mas um pouco de como era Lima Barreto, esse filme foi muito emocionante.

Então para as pessoas que estão lendo esse post, meio sem eira nem beira, como diria a minha avó. Vai uma dica: Não deixem de ir ao cinema, de prestigiar o cinema nacional, de procurar esse estilo de filme, que não é tão divulgado, porque é muito bacana, é uma experiência que nos faz aprender, que nos faz abrir a mente para muitas outras coisas. Eu me surpreendi muito e aposto que quem seguir essa pequena dica, vai se surpreender também.

É isso, vou terminando por aqui, porque agora é almoçar e ir ao Festival. :D
Alguns links se vocês quiserem ver mais algumas coisas:



NB. 8D


6 comentários:

Matheus. disse...

uhmmmm Nojentinha¬¬ fez esse post só pra me fazer inveja. só pq num fui com vc. desculpa...

Anônimo disse...

isso mesmo, foi proposital. xD

Helena G. Canela disse...

Bem que esses festivais podiam rolar em Sampa. Aí em Brasilia nem tem como ver. =(
Meu irmão ia adorar, por sinal.

Win. disse...

Por que não rolam esses festivais aqui? :\ Ótimo post,linda! :*

CaH disse...

É nunca rola esses festivais perto de mim! ò.ó

' N A I Z T I G A , disse...

cinema é pretexto pra pegação naiara, tu não engana ninguem (6) HAHAH zuzi :*