domingo, 31 de agosto de 2008

Pequenas Coisas.


Pequenas ações são capazes sim de mudar, nem que por alguns instantes, a vida de uma pessoa.
Tive essa comprovação quando em um ônibus, aqui em Brasólia, surpreendi-me com esse projeto. Não foi idéia do governo, ong ou nada assim. Foi idéia do cobrador que queria que as pessoas parassem um pouco para ler alguma coisa. Para quem quer levar o livro para terminar em casa, tem um cadastro que deve ser feito, respondendo algumas coisas como: nome, telefone, endereço e afins.
Achei uma iniciativa muito bacana, principalmente porque bem em cima desse muralzinho de livros, tem uma televisão para os passageiros assistirem. E duas coisas me surpreenderam muito. Primeiro: as pessoas estavam realmente lendo os livros oferecidos ali. Segundo: foi a inciativa de uma pessoa humilde, provavelmente sem muito estudo e que quer, de certa forma, ajudar os passageiros daquele ônibus. É realmente muito díficil encontrar pessoas que estejam dispostas a fazer esse tipo de coisa.
Esse é um exemplo a ser seguido. Não é preciso muita coisa ou dinheiro investido. Ajudar os outros não deve ser tratado como um trabalho a mais, obrigação ou afins. Ajudar os outros deveria ser comum do ser humano. Acho que as vezes faço a minha parte auxiliando por alguns minutos, segundos alguém que precisa na rua. Não é muita coisa. São pequenas ações como apanhar alguma coisa para alguém, ajudar a atravessar a rua, ler para alguém qual é o ônibus que está vindo, sorrindo, dando bom-dia. Sei lá, coisas simples.
O importante dessas ações são as boas consequências que elas geralmente tem. Bom, pra quem quiser seguir o exemplo daquele cobrador, meus parabéns. Para quem não está afim, azar o seu. Não sabe como é bom ouvir um obrigado sincero de outras pessoas.
O recado está dado. Boa madrugada.
NB. 8D

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Complexidade.


Quer falar sobre assuntos complexos? Deixe a física quântica de lado e comece a falar sobre relacionamentos. Não é exato, é confuso e altera os ânimos de qualquer um que se atreva a começar.
Mas como hoje eu estou para briga, resolvi tentar.
Depois de um tempo relevante de namoro, percebo que depois do término não é tão fácil deixar de gostar quanto gostaría. Terminou o namoro e eu avisei logo que tería que seguir as regras do livro preto dos relacionamentos. Tería que excluir ele do meu orkut, bloquear do meu msn e acabar com as ligações, escondidas, no meio da madrugada. Sinto que ele não gostou dessa história e pediu pra que eu rasgasse o livro e depois jogasse fora. Bem. Não o fiz. Apenas guardei o pequeno livro na gaveta e o deixei lá, para qualquer momento de emergência. É preciso ser forte. Porque a vontade de pedir pra voltar é grande. Mas a certeza que foi melhor assim é maior ainda.
Mas como manter-se imparcial a tantas emoções? Como controlar as vontades que vem do nada? Os costumes de um casal? A música que marcou o começo? A trilha sonora feita até o fim? Tudo lembra. Qualquer movimentação a mais é motivo para pensar no "nós". A complexidade que é perceber que agora é apenas o "eu". Ter que seguir em frente, quando a cabeça quer apenas parar e esfriar.
Como tentar uma amizade quando há tanto sentimento a mais envolvido? Quando há ainda sentimentos de uma íntimidade que não é mais conveniente. Acredito que todos passam por isso. E é por esse motivo que aconselho: Sigam o livro preto dos relacionamentos. É mais fácil e indolor.

NB. 8D

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Corre, Corre.


Hoje é comum alguém sair correndo da escola, ir para algum cursinho de inglês ou pré-vestibular, para depois dar uma passadinha na academia, comprar alguma coisa no supermercado, ir para casa o mais rápido possível porque assistir o capitulo da novela e ainda dar uma olhadinha no orkut para ficar atualizado.
É normal a sensação de que se está sempre atrasado e que o tempo corre mais do que deveria. A cada dia que passa é um compromisso a mais o tempo a menos. Tudo isso em uma velocidade enorme. O que nos faz perceber que 24 horas não são mais o suficiente para terminar tudo o que devemos fazer e ainda descansar.

Na escola o professor um dia disse: "Você tem 2 opções para hora do almoço: descansa ou almoça." O que é verdade vendo o ritmo da escola. Alunos reclamam diariamente que não tem tempo suficiente para demanda de exercícios e revisões que os professores teimam em passar em quantidade quase absurda. Os professores não levam em consideração que não há apenas a escola em nossas vidas, não pensam que somos obrigados a ter o curso de inglês completo, estar aprendendo outro(s) idioma(s), ter conhecimento e técnica na área de informática, família exigindo nossa companhia, amigos que precisamos ver e saúde. É difícil de acreditar, mas alunos não são máquinas de aprender.

O vestibular está aí, batendo a nossa porta, melhor, quebrando-a e passando por cima de nós. Agora precisamos escolher uma carreira. Escolher especialização. Arranjar um emprego, bem remunerado, continuar estudando.
O mundo não para e muito menos você pode parar. Há cada vez mais responsabilidade.
Começamos a perceber que a uns anos atrás o ano demorava tanto a passar. 365 dias eram quase uma tortura para a chegada do próximo aniversário. Agora, 365 passam em um piscar de olhos.
Não podemos dormir no ponto, deixar que o concorrente passe a nossa frente e pegue a nossa vaga. É preciso lutar, é preciso ser mais rápido, mais determinado e por cima ter boas influências.
Continuar correndo não é uma opção, é uma obrigação.

Há hora para acordar. Há hora para sair da cama. Há hora para tomar banho. Há hora para sair do apartamento. Há hora para chegar na escola. Há hora para sair da escola e ir correndo para parada. Há hora para pegar ônibus. Há hora para almoçar. Há hora para chegar no cursinho a tarde. Há hora para descansar no chão do cursinho por 20 minutos. Há hora para fundir a cuca de tanto estudar. Há hora para dar monitoria. Há hora para para voltar para casa. Há hora para jantar. Há hora para assistir a novela das oito. Há hora para conectar na internet. Há hora para tomar banho. Há hora para tentar dormir. Há hora para começar a dormir. Há hora para acordar de novo.

Temos hora para tudo. Temos que cumprir todos os horários. Temos que estar dispostos para tudo. Agora é corre, corre. Não há como mudar.
NB. 8D


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Faça amigos, não use Drogas!

Sempre dei muito valor à amizade, às vezes até demais. Se importa-se tanto assim com amigos é ruim ou bom, não me importa. O fato é que sou assim e ponto final.
Um dia folheando uma das minhas revistas achei uma reportagem incrível com seguinte nome: Amigo dá barato! A reportagem dizia que hoje dia novos tipos de famílias estão surgindo e ganhando terreno na vida das pessoas, essa nova família são os amigos. Por que isso acontece? Simples! De acordo com a historiadora Mary Del Priore, hoje em dia muita gente muda de cidade em busca de estudo e/ou emprego e essa configuração explica a troca da família pelos amigos. Eu ainda acrescentaria a internet, sites de relacionamento como o Orkut proporcionam o relacionamento de verdadeiras amizades, sendo virtual ou real.
E têm mais, cientistas descobriram que boas amizades são capazes de provocar uma doideira natural, o que eles chamam de "Natural High". Ficar com seus amigos libera substancias como dopamina (neurotransmissor produzido em uma região do cérebro chamada "circuito de prazer") e provoca aquela sensação de quero mais. Dar risadas com a galera que você adora libera endorfina no sangue, assim deixam aquele "ar zen", corpo relaxado. Relacionar-se com quem se tem afinidades ativa substancias como a ocitocina (relacionada ao comportamento social), o que diminui o nível de estresse de qualquer um.

Nelson Rodrigues disse admiradíssimo: "Amigo é o maior acontecimento!"

Vamos, temos que concordar. Depois de tudo que eu disse você ainda te duvida da importância de ter amigos?
Não preciso de drogas de nenhum tipo pra me divertir e ser feliz, apenas dos meus amigos.

Nossas Rapidinhas

Gente, deixa nos apresentamos...

Não vou citar nomes, quem sabe mais tarde, nós somos o "Nossas Rapidinhas".

O que vamos fazer? Por enquanto, vamos discutir desde de atualidades a pensamentos. Ou seja, podemos falar de muitas coisas diferentes, talvez até sem nexo.


E o posso dizer é:


Boa Leitura!


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