quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Despedidas.

(cena do filme Adeus Lênin)
Quem nunca se despediu de outro alguém ou de alguma coisa? Despedir-se é um habito que temos e que muitas vezes nem nos demos conta de que o fazemos. Mas, nas vezes que nos damos conta, como dói. Não é fácil ter que deixar as pessoas e/ou coisas irem embora de nossas mãos, por mais se quisermos tal situação, na hora 'h' sempre bate um peso na consciência. Sim, isso é o egoísmo batendo em nossa porta!
Não é fácil apegar-se a alguém e depois ter que dizer adeus, pelo menos eu não acho fácil o momento. Admito que é quase não é sentindo depois, mas no momento, parece que toda aquela dor e angustia nunca acabaram. Gostar de alguém e ter que ir para longe. Viver bem onde está e ter que sair. Ter que dar tchau a velhos costumes. Ter que ser forte e aguentar.
Despedidas dramáticas, aquelas com muito choro e gritos e silêncio constrangedor, eu acho mais coisa de novela mexicana. Acho que as pessoas, como eu, preferem a segurança de um bom banho, a ter que em local público derramar rios de lágrimas. Não que eu não me sentiria toda pimposa se alguém ficasse assim por mim, mas é que esse sentimento tão exagerado as vezes, na maioria das vezes, chega ao ponto do ridículo, coisa que evito ao máximo.
Despedidas simples, uma piadinha pra descontrair, um abraço apertado e depois um beijo no rosto com palavras legais, são muito melhores. Ninguém além de você, quer saber o que está acontecendo em sua vida. Então pra que escandalizar um momento tão íntimo?
Acho que estou parecendo ser fria, mas não sou. Só acho que existem limites para todo o sentimentalismo que causa uma despedida. Limites esses que devem ser respeitados! Gente, cuidado ao se expôr, cuidado no exagero. Despedidas já são dificeis por envolver a separação de coisas e se tem um peso emocional muito grande, só piora.
Pra todos aqueles, bons meninos e meninas, que ficam em Brasília - DF, fica aqui o meu adeus!
Até 2010, espero.
NB. 8D

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Cenas de um filme.

Vivemos situações que as vezes nos fazem pensar: "Isso aqui dava uma boa cena de um filme". Algumas vezes porque as situações são muito além do nosso costume tornando-se fantásticas ou de tão normal e monótono parece que já foi escrito por outra pessoa e você está ali representando um personagem secundário de um filme B.
Em meios aos desvaneios que me atacam diariamente, imagino uma vida diferente, com pessoas, jeitos e situações novas, baseando-me em cenas de filmes. Invento falas, imagino as locações da gravação e a trilha sonora. E diga-se, a cena do filme é que se adapta a trilha sonora quando eu faço isso, vou explicar como: estou eu escutando música, imaginando uma cena, troca a música e eu já busco outra cena que sirva melhor para'quela música, deu pra entender? Pois é, parece coisa de doido, mas acredito que todo mundo faça isso de diferentes formas. Então não sou tão doida assim. (y)
Mas tem vezes, que penso em fazer um pequeno curta metragem, e esse post (mais íntimista que o normal), foi para explicar uma situação criada por mim, que me deu a idéia de criar um pequeno roteiro de um curta metragem que agora, quero compartilhar com vocês.
[Duas mulheres, uma mais velha e a outra mais nova, detitadas em uma cama de casal.]
[Close nas duas]
[Quarto iluminado somente pela luz que entra pela janela - meio de uma tarde chuvosa]
- Mãe, como a senhora me vê?
[Mulher mais velha olha para as mais nova e demora a responder]
[A menina sente o braço começar a tremer - tem medo da resposta que pode ouvir]
- ... Uma moleca... Uma irresponsável... Uma menina que pensa que sabe das coisas, mas não sabe... Burra!...
[A menina continua tremendo e interrompe a mãe, olhando-a nos olhos]
- A senhora ainda me vê como A sua filha?
[A mulher que tinha virado o rosto para cima, olha nos olhos da filha e responde enquanto começa a lagrimar]
- Você é a minha filha, a única filha que eu tenho...
[A menina interrompe de novo a mãe]
- Não assim. Quero saber como A SUA filha. A senhora ainda me vê como A sua filha?
[A mãe continua num choro contido]
- Você continua sendo A minha filha. Por isso estou aqui, por isso que estou tentando te ajudar. Não sei como tu conseguiste tornar-se nesse monstrinho, mas eu sei que no fundo ainda és a minha filhinha, uma boa menina, por mais que ninguém mais acredite nisso...
- Eu também acredito. Porque não sou esse monstrinho...
[A câmera vai se distanciando das duas pela porta a fora]
[A porta está se fecha]
Não sei se deu pra perceber, mas a trilha sonora que eu tanto aprecio, não está nesse roteiro, porque o silencio externo e o som apenas das vozes e da respiração das duas mulheres, mãe e filha, tornaria a cena mais tensa do que é.
Espero que vocês tenham realmente gostado. Qualquer coisa, dá um toque.

NB. 8D

domingo, 14 de dezembro de 2008

Ausência!

Bom esse post é só aviso.

Irei sumir por 1 mês.
se der pra postar eu posto, caso contrario... vocês já sabem, nao morri... apenas to sem net, sem casa, sem pc... resumindo: apenas uma mala de roupas.
entao é isso!
Bjos a tds!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Saber a amar...


Sabe aquela história de ciclano ama fulano, mas fulano amo deutrano, porém deutrano ama ... e assim vai. Impressionante como isso sempre acontece com minha pessoa.

Aí estava eu ouvindo aquela musica dos Paralamas que deu nome ao titulo desse post e fiquei pensando. Eu não sei amar. Você sabe amar? Existe um segredo pra saber amar? O que é o amor então? Indagações típicas do ser humano. Ser ou não ser? Eis a questão.

Acho que o amor é um sentimento meio louco, meio cego, meio torto, meio estranho. Pode ser grande em 3 dias e pequeno em 3 anos. Talvez seja só aquele momento, do tipo eterno enquanto dure. E se durar 3 segundos ainda sim ele foi eterno.

Talvez ele seja exatamente aquele momento que você pensa: Sim! Mas diz: Não! Não quero-te!

A verdade é que o amor é o mistério. Ele é diferente para todas as pessoas e todo mundo ama diferente.

No final nas contas se magoar é normal, é mais normal do que deveria ser. E pensando bem, quantas pessoas não magoei?

E repetindo o que Shakespeare genialmente um dia falou: Há pessoas que entram por acaso em nossas vidas...mas não é por acaso que elas têm o privilégio de permanecer.

E se você não permacer em minha vida é por que realmente não tinha que permanecer e então irei sofrer só um pouquinho, mas depois sararei. Afinal, é o AMOR, e não o TEMPO, que cura todas as feridas.



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Natal...



Natal. O que falar sobre o natal? Pensei, pensei e cheguei a algumas conclusões. Mas aqui eu vou falar sobre o que é o natal pra mim, CaHzita (by Alta).

Por ser protestante o natal não é só presente. É a celebração de alguém que nasceu no dia 25 e morreu mais tarde para nos salvar e reestabelecer nosso contato direto com Deus. Mas como eu sempre digo, não curto discutir religião então paro por aqui.


O que nos leva à outro lado do natal pra mim. Apesar de acreditar nesse fato que eu falei, eu, CaHzita, NÃO GOSTO DO NATAL. Comemoro, mas não gosto. Um dia eu gostei. O natal sempre fez sentido quando uma pessoa muito especial era ainda viva: Meu avô (de parte de mãe).


Todo ano ele vibrava com o natal, comprava aquele monte de comida, ficava dias preparando as coisas, fazia questão de todo mundo junto (apesar de sempre rolar as briguinhas de familia, sabe como é né? Juntou, dá curto), comprava presente pra todo mundo e só entregava depois da meia-noite. Sim, ele realmente achava essa data especial, era como o dia de ação de graças nos EUA. E por causa disso tudo hoje o natal é só mais uma data, por ele não está mais aqui pra fazer tudo que fazia, cada detalhe, comemorar o natal sem ele não faz sentido algum.


Hoje o natal é uma data triste, é o dia em que mais sinto falta dessa pessoa que me ensinou a ser o que sou, me mostrou o que é dignidade, hosnestidade, ética e muitas outras coisas que são necessarias para uma pessoa ter bom carater. É claro que eu só percebi isso depois que ele morreu e daí já nao tinha mais como agradecer por tudo.


Enfim, esse é o sentido do natal: Saudades.


P.S.: Tá! Eu confesso, gosto de presente. ;X E gosto de gatos.




domingo, 7 de dezembro de 2008

Mudanças.

Na foto está uma afirmação. Mas eu faço dessa afirmação uma pergunta: Existe vida após a mudança?
Mudar: ir viver para outro lugar; transformar-se; tornar-se diferente do que era fisicamente ou moralmente; tomar outro aspecto. Se pensarmos bem, todas essas ações são muito complicadas de serem realizadas, exigindo um nível de determinação e responsabilidade enorme de cada um ou de alguém por nós. Mas para responder a pergunta que eu fiz, cada um tem a noção do próprio limite e até quando uma mudança pode ser uma boa opção.
Existem pessoas que tem medo de mudar. Existem pessoas que necessitam dessa mudança periodicamente. Existem pessoas que como eu, vão se deixando levar pelas circunstâncias. Vale mais a pena jogar algumas coisas pro alto ou continuar da mesma forma? Quem nunca passou por uma ou mais situações que exigiam um pensamento assim?
Mudar a posição dos móveis da sala, mudar a cor do quarto, mudar de escola, mudar de parceiro, mudar de apartamento, mudar a aparência, mudar de cidade/estado/país. Mudar, mudar, mudar... Tudo passa, tudo muda e como é dificil aguentar as vezes. Há pessoas de mudanças materiais ou de personalidade todos os dias. Há pessoas que aproveitam que estão mudando de uma cidade/estado/país para o outro e mudam toda uma personalidade construída a tempos. O cotidiano é cansativo, confuso e tem muitas surpresas (agradáveis ou não), e é apartir do nosso cotidiano que mudamos as coisas.
Mudanças pequenas, mudanças drásticas. Um dia resolvo que não vou de tênis pra escola, vou de sandália de dedo, uma mudança. Um dia resolvo cortar o longo cabelo para um cabelo curtinho mudando totalmente o aspecto do meu rosto, uma mudança. Deu para entender que não é o o quanto vai mudar e sim que vai mudar que é importante?
Como uma quase nômade, desde o final dos 14 anos, afirmo categoricamente, que há vida após uma ou mais mudanças. Aprendi que ainda tenho amigos, mesmo não mantendo contato, ainda tenho amigos em todos os lugares que morei e que pra mim isso é o mais importante.
2009 tá chegando e as promessas de mudança de fim de ano aumentando. Mas será que mudamos mesmo? Afirmei no começo que as pessoas mudam todos os dias, mas será mesmo que mudam? É dificil responder, porque as vezes acho que sim, as vezes acho que não e as vezes não acho nada.
Agora que ano que vem, prometo que vou mudar e ser uma filha mais responsável, estudiosa, carinhosa, uma namorada exemplar, uma amiga perfeita, perder uns 10kg, fazer um moicano, pular de para-quédas, fazer boas ações, ect. XD Vai dizer que você, nunca fez nenhuma dessas promessas? ;)
Mudar, depende de nós, depende dos outros, depende de muita coisa, por isso é tão dificil, mas não é mortal!
Dica de hoje: Mande cartas!!!!!!!!!! Sei que não tem porra nenhuma com o meu texto essa dica, mas é que estou fazendo uma campanha a favor das cartas, então mande cartas!

NB. 8D

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Porque o fácil é difícil?



Porque o fácil é tão difícil? É, eu sei. Foi como perguntar “quem vem primeiro, o ovo ou a galinha?”. Ok, tem coisa que é fácil e ponto. Como tem coisa que é difícil e ponto. Estou me referindo a coisas simples que se transformam ou são ao mesmo tempo algo ultra-mega-blaster difícil.

Talvez eu não esteja sendo tão clara então vamos aos exemplos (muitas vezes os exemplos podem ser bem mais confusos). Você vai numa festa com sua/seu amiga (o), ela/ele quer ficar com aquela (e) que é o/a mais gata (o) da festa. O problema que é para tal satisfação ela/ele te pede um favorzinho básico. Exato, pra você ficar com a/o amiga (o) esquisita (o), chata (o), “verde” da/do gata(o). E aí o que você faz? Fácil, você diz não, porque você realmente não está afim, você quer o(a) outro/outra. O difícil é dizer o não. Fala sério! Seu amigo (a) vai ficar cheio de chantagem emocional pro seu lado né mesmo? E aí você pensa “pow! Se fosse meu amigo (a) mesmo ia entender.” (olha gente parei com essa coisa de o/a é horrível escrever assim, vai ser tudo no masculino)

Outro exemplo, dizer “eu te amo”. Mel dels! Ô palavrinha. Quer dizer às vezes é fácil dizer, você vira e diz eu te amo. Vou confessar algo: tenho uma dificuldade imensa de dizer eu te amo pra minha família, qualquer pessoa da família. O máximo que eu solto é um “eu também te amo” e daqueles bem secos. Não, eu os amo e muito, mas não sei por quê, as palavras não saem.

Outro... porque é tão fácil tratar o seu melhor amigo com jeito de que é seu namorado, chamar ele de gostoso, dizer o quanto você gosta dele e falar todas aquelas besteiras que você pensa. Chegar nele e dar aquelas cantadas certeiras, mas que ele assim como você vai levar na zuera. No fundo você está só sendo você, se mostra pra ele do jeito que é defeitos e qualidades. Mas quando você quer fazer isso com o cara que você gosta não consegue, fica igual uma pata choca. Nunca se mostra como realmente é e o cara nunca dá bola pra você porque te acha esquisita e idiota. Não é tão fácil! Pensa, é só ser você. Mas na frente dele você é outra. Acho que esse exemplo ficou ruim, mas tudo bem. Deu pra entender?

Enfim, existem muitas coisas fáceis que são muito difíceis e você não sabe o porquê. O fácil ser difícil cai naquela teoria da relatividade. Assim como a verdade lembra? Resumindo: Não sei a resposta. Se você souber, por favor, me diga.



P.S.: Genteeee! Da quase pra fazer um livro só com textos sobre assuntos que são parte da teoria da relatividade. ;X Tá, parei.