segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O que não entendo.


“Não quero lhe falar meu grande amor das coisas que aprendi nos discos

Quero lhe contar como eu vivi e tudo que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar, eu sei que o amor é uma coisa boa
...
Você me pergunta pela minha paixão


Digo que estou encantada com uma nova invenção”



Quando ouço essa música, esses versos sempre me chamam atenção. Ele demonstra exatamente o que se passa comigo. E com o tempo eu vi que não é só comigo, é com todos.Você pode dizer que não, mas eu sei e você sabe que sim.Todo mundo amou alguém na vida, pode até não ter sido um “grande amor”, mas amou nem que fosse um pouquinho.Mas não quero falar de qualquer amor por que acabaria sendo vazio. Quero falar do amor que sinto, do amor que “des-sinto” e que depois insisto em sentir de novo. Não porque eu quero, mas por que é incontrolável, ninguém ama por querer. Não se olha pra alguém e diz: Quero gostar desse! O que pode sim acontecer e você olhar pra alguém e sentir algo diferente que a principio não se sabe explicar e quando você percebe está lá, apaixonada.


O amor que sinto e muita gente sente é sofrido. Quero lhe falar de amores platônicos, amores que não se sabe quando, nem como começam e ainda por cima geralmente é por alguém que você nunca viu ou pelo menos não pessoalmente. E você se pergunta o porquê. Por que eu gosto tanto dele? Por que eu fico feliz com tão pouco vindo dele? Por que até as palavras mais vazias vindas dele se transformam em verdadeiros poemas? Por que eu não aprendo? Por que sempre entro nessa?Pergunto-me tantas vezes, mas nunca obtive resposta. Eu nunca me livro desses amores porque no fundo, por mais dolorido que seja, eu amo amá-lo, mesmo que platonicamente. Queria não sonhar, não pensar. Mas o fato é que não faço outra coisas, além disso.A verdade é que não importa o que eu faça, eu sempre vou amar alguém.


Sempre vou sofrer por ele e nunca vou entender como posso amar tanto alguém que não pode ser meu ou que tenha uma probabilidade tão baixa de ser meu. E assim o amor continua sendo a coisa mais linda e perversa que existe e sempre, sempre uma incógnita na minha vida.


4 comentários:

Carol M. disse...

Isso tudo é o "meu velhor amor,ainda e sempre"
=/

adorei o Textoo.

Alta disse...

sofrer por amor é muito ruim, isso já aconteceu comigo recente.

as vezes penso em não amar mais...assim sofro menos :D

Pierrot disse...

"Oh! O amor é irônico."

É, o amor é irônico. Amamos aqueles que nunca teremos e não sentimos o que divíamos por pessoas que estão tão perto.
Amar é sempre sofrido, independente do tamanho da dor, simplesmente é. Se não há dor não é amor.

Não deixarei de amar para evitar dores. São as dores e os amores que me fazem sentir vivo, me provam que posso ser um alguém com um sentimento puro. Amar é uma dor que alivia outras ainda piores.


Ame! Eu amo, e estou vivo.

naiarabetania... u.u disse...

Amamos porque sentimos uma necessidade de gostar de outro absurda. E essa necessidade aumenta quando queremos que essa pessoa nos ame ou apenas nos note. Amar é muito bom, quando é medido e saudável. E a maior parte dos amores não são assim, então sofremos e não aprendemos. Porque queremos amar.
O importante é não perder a fé no amor. :D