Quem nunca se despediu de outro alguém ou de alguma coisa? Despedir-se é um habito que temos e que muitas vezes nem nos demos conta de que o fazemos. Mas, nas vezes que nos damos conta, como dói. Não é fácil ter que deixar as pessoas e/ou coisas irem embora de nossas mãos, por mais se quisermos tal situação, na hora 'h' sempre bate um peso na consciência. Sim, isso é o egoísmo batendo em nossa porta!
Não é fácil apegar-se a alguém e depois ter que dizer adeus, pelo menos eu não acho fácil o momento. Admito que é quase não é sentindo depois, mas no momento, parece que toda aquela dor e angustia nunca acabaram. Gostar de alguém e ter que ir para longe. Viver bem onde está e ter que sair. Ter que dar tchau a velhos costumes. Ter que ser forte e aguentar.
Despedidas dramáticas, aquelas com muito choro e gritos e silêncio constrangedor, eu acho mais coisa de novela mexicana. Acho que as pessoas, como eu, preferem a segurança de um bom banho, a ter que em local público derramar rios de lágrimas. Não que eu não me sentiria toda pimposa se alguém ficasse assim por mim, mas é que esse sentimento tão exagerado as vezes, na maioria das vezes, chega ao ponto do ridículo, coisa que evito ao máximo.
Despedidas simples, uma piadinha pra descontrair, um abraço apertado e depois um beijo no rosto com palavras legais, são muito melhores. Ninguém além de você, quer saber o que está acontecendo em sua vida. Então pra que escandalizar um momento tão íntimo?
Acho que estou parecendo ser fria, mas não sou. Só acho que existem limites para todo o sentimentalismo que causa uma despedida. Limites esses que devem ser respeitados! Gente, cuidado ao se expôr, cuidado no exagero. Despedidas já são dificeis por envolver a separação de coisas e se tem um peso emocional muito grande, só piora.
Pra todos aqueles, bons meninos e meninas, que ficam em Brasília - DF, fica aqui o meu adeus!
Até 2010, espero.
NB. 8D