Nesse amplo assunto, cinema, irei ater-me apenas em um assunto, o curta metragem especificamente sobre os 16mm. O filme de 16mm foi intorduzido pela Kodak em 1923 para o mercado amador. Mas acabou ganhando muito adeptos para os cineastas que faziam documentários, filmes experimentais, de treinamento e independentes, por ser mais barata, ágil e também de boa qualidade como um 35mm. Na década de 80 esse tipo de filme, foi perdendo força com a popularização do vídeo, mas até hoje é usado e bem usado. :3
Estou escrevendo sobre o 16mm por um simples motivo. Amor a primeira vista. Tenho ido ao festival de cinema que está rolando aqui em Brasília, 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e lá eu estou assistindo aos curtas de 16mm e é incrível o que um grupo pode fazer com pouco dinheiro. Houveram filmes que realmente fizeram a minha cabeça, como: A menina espantalho, de Cássio Pereira dos Santos; Landau 66, de Fernando Sanches; Medo do escuro, de Cauê Brandão, Memórias finais da república de fardas, de Gabriel Marinho; Minha tia, meu primo, de Douglas Soares; O velho guerreiro não morrerá - O cangaceiro de Lima Barreto, 50 anos depois, de Paulo Duarte; Ouroboro, de Maurício Antonângelo e V.I.D.A, de Vinicíus Zinn. Esses não foram todos os filmes que eu assisti, foram os filmes que eu mais gostei até agora.
Entre os filmes que eu citei, dois marcaram-me mais profundamente: "Memórias finais da república de fardas", que conta da história das Diretas Já, de uma nova forma, de um novo ângulo, conta apartir das pessoas que estavam ali participando ativamente e não como os cabeças de toda história e uma entrevista com o General Newton Cruzes (eu simplesmente queria matar esse homem quando vi o documentário). E o "O velho guerreiro não morrerá - O cangaceiro de Lima Barreto, 50 anos depois", que conta a não só a história de como foi produzido o grande sucesso mundial - O cangaceiro - mas um pouco de como era Lima Barreto, esse filme foi muito emocionante.
Então para as pessoas que estão lendo esse post, meio sem eira nem beira, como diria a minha avó. Vai uma dica: Não deixem de ir ao cinema, de prestigiar o cinema nacional, de procurar esse estilo de filme, que não é tão divulgado, porque é muito bacana, é uma experiência que nos faz aprender, que nos faz abrir a mente para muitas outras coisas. Eu me surpreendi muito e aposto que quem seguir essa pequena dica, vai se surpreender também.
É isso, vou terminando por aqui, porque agora é almoçar e ir ao Festival. :D
Alguns links se vocês quiserem ver mais algumas coisas:
NB. 8D